Domingo tem...

Nesse domingo tem mais uma edição do Bossa, Jazz&Cia pela FM Unitau, às 19h00.
Muitas novidades e inéditas vão rolar ao longo dos três blocos.
Bom fim de semana a todos e até domingo a noite!

Gostosa mistura

No final dos anos 1990 a bossa nova foi redescoberta por uma série de músicos e DJ's da cena eletrônica. Algumas das misturas entre bossa e música eletrônica se mostraram bastante interessantes e agradáveis.

Essa coletânea prova uma boa parte dessa teoria. A maioria das faixas é bastante agradável e funciona como uma ótima trilha sonora para momentos de relaxamento. Também é boa para se curtir a dois.

Nos próximos programas vamos rolar algumas faixas desse álbum. É só aguardar e conferir.

O homem das grandes letras...

Ronaldo Boscôli foi um dos pais da bossa nova e compositor, ao lado de Roberto Menescal, de vários sucessos musicais: O barquinho; Ah! Se eu pudesse; Canção que morre no ar; Lobo bobo; Nós e o mar; Rio; Se é tarde me perdoa; Telefone e Saudade fez um samba, entre outros. Formou com Luiz Carlos Miéle a famosa dupla Miéli e Bôscoli. Também foi sucesso entre as mulheres. Namorou Nara Leão, Maysa, Elis (com quem foi casado e teve um filho, João Marcelo Bôscoli), Mila Moreira e Heloisa de Souza Paiva, sua segunda mulher. Diz a lenda que, quase morrendo, recebeu a visita de Roberto Menescal no hospital. Ao entrar no quarto, Menescal ficou arrasado ao ver Ronaldo no fundo da cama, com os braços abertos em cruz — um deles atado ao frasco de soro e o outro, ao de sangue. Mas a saudação de Ronaldo deixou o ambiente mais leve: "Vai de branco ou vai de tinto, Menescal?".

Fonte: www.releituras.com

Um pouco sobre Wanda Sà

Gosto demais dessa intérprete e quase sempre seleciono algumas faixas que ela canta para executar no Bossa, Jazz & Cia. Então, nada melhor que conhecer um pouco mais dessa excelente cantora. A fonte é o Cliquemusic.

"Fã de primeira hora da bossa nova, Wanda Sá, uma paulista convertida a carioca desde a mais tenra idade, matriculou-se aos 13 anos na academia de violão de Roberto Menescal. Descoberta por Ronaldo Bôscoli, participou de programas de televisão como Dois no Balanço (TV Excelsior) e O Fino da Bossa (TV Record). Aos 19 anos, lançou "Inútil Paisagem" (Tom Jobim e Aloysio de Oliveira). Neste primeiro disco, "Wanda Vagamente" (1964), produzido por Menescal, apareceu em todas as estações de rádio com "Vagamente" (Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli). Poucos meses depois, partiu com o Brasil 65, grupo de Sérgio Mendes que tinha ainda Jorge Ben e Rosinha de Valença, para apresentar-se no circuito universitário dos Estados Unidos. Cantou numa boate em Los Angeles e foi vista por Dave Cavanaugh, produtor de Nat King Cole e Frank Sinatra. Wanda pulou das mãos de Sérgio para as de Cavanaugh e gravou três discos nos Estados Unidos, dois com a Brasil 65 e o solo, "Softly". Na volta ao Brasil, fez shows com Baden Powell, Vinicius de Moraes, Mièle e Luis Carlos Vinhas e o Bossa 3. Em 1969, gravou com Paul Desmond em seu disco "Hot Summer", em Nova Iorque. Foi casada durante 12 anos com Edu Lobo, tempo em que dedicou-se mais a ser mãe e a dar aulas de violão do que a cantar. No fim dos anos 80, reencontrou profissionalmente o ex-professor de violão Roberto Menescal, voltou à cena artística. "

O início de tudo, cinquenta anos atrás...

"Nós éramos um grupo de jovens que procurava uma identidade musical, pois o que se tocava no Brasil no final dos anos 60, apesar de ser uma música bonita, bem feita, não era em absoluto uma realidade de uma geração mais solta, mais alegre, mais ligada à natureza do que a geração anterior que curtia a noite, as boates, os amores sofridos e cuja música refletia essas situações de seu dia-a-dia."

Roberto Menescal