sexta-feira, 26 de junho de 2009

Mudando de opinião!

No começo eu torcia um pouco o nariz. Coisa de purista. Depois, pus o preconceito um pouco de lado e fui ouvir mais. Acabei gostando bastante. E fui pesquisar sobre o tema. Acabei encontrando este bom artigo e resolvi reproduzi-lo aqui.

Bossa Nova + música eletrônica conquista o mundo (por Zoot Musik)
A Bossa Nova não é mais a mesma. Como qualquer estilo musical, ela foi se interagindo e trocando experiências com os quatro cantos do mundo até desencadear no que hoje nomeamos com várias palavras: eletrobossa, eletro bossa, nu bossa, nu samba, drum ‘n’ bossa e até, erroneamente, electro-bossa. Essa diversidade de palavras se dá, talvez, pela influência que a nossa música exerceu em artistas no mundo todo, mas na verdade quer significar uma coisa apenas: música tipicamente brasileira aliada à elementos eletrônicos.
Uma das primeiras bandas internacionais a utilizar elementos de Bossa Nova e alcançar uma maior projeção na mídia foi o Everything But The Girl, que já desfilava pela brasilidade em seus primeiros discos. Eden e Love Not Money, ambos de 1984, reproduzem nitidamente os primórdios de uma banda influenciada por João Gilberto e Tom Jobim, principalmente, o que culminaria na primeira faixa drum ‘n’ bass com bossa nova a fazer um rebuliço na música pop dos anos 90: Corcovado, de Tom Jobim, presente na coletânea Red Hot + Rio (1996), da série Red Hot.
O que há alguns anos era pura inovação, hoje pode ser encontrado em muitos países. A produção de eletrobossa está concentrada em sua maior parte fora do Brasil. Nova Iorque, Inglaterra, França, Alemanha e Japão são alguns dos lugares onde estão artistas responsáveis por fazer da velha Bossa Nova uma nu-bossa, revisitada, moderna, eletrônica, o que faz com que a influência brasileira na produção destes artistas vá muito além da participação de brasileiros. O importante é saber que existe originalidade nessas músicas, feitas por artistas como Fantastic Plastic Machine, Pizzicato Five, Towa Tei, Kahimi Karie, De Phazz, Touch and Go, Koop, Kings of Convenience, Beck, Azymuth, US 3, Tricatel Inc., Zuco 103, Smoke City, Thievery Corporation, Daúde, Laura Finochiaro, Pat C., a banda Eletrobossa, Bossacucanova, Bebel Gilberto, entre outros.
No Brasil, a Bossa com eletônico se tornou popular e alcançou o grande público com produções de DJs de drum ‘n’ bass, o que acabou apelidando a mistura de drum ‘n’ bossa. Patife e Fernanda Porto regravando Tom Jobim, Marky e Xerxes revisitando Jorge Ben e Toquinho, Ramilson Maia e sua banda Kaleidoscópio são alguns exemplos dos responsáveis por fundir o samba tipicamente brasileiro com o drum ‘n’ bass tipicamente londrino. Não é à toa que Londres é uma das maiores consumidoras deste estilo musical.
O selo novaiorquino Crammed Records é uma excelente fonte pra conhecer grandes títulos de eletrobossa. O site oficial (http://www.crammed.be/) disponibiliza um grande catálogo, com títulos de Bebel Gilberto, Celso Fonseca, Bossacucanova, Cibelle, entre outros. Existem também as coletâneas, como a Brazilounge e a Brazilectro, a última já em sua 6ª edição, apresentando um ótimo panorama pra quem quer entender melhor sobre o assunto.
A Bossa Nova já não é mais a mesma.

Fonte: Pelo Mundo Web Rádio

Tudo pronto

Tudo pronto para mais uma edição do Bossa,Jazz&Cia neste domingo. Mais faixas inéditas e grande músicos e intérpretes estarão sendo tocados a partir da 19h00.
Além disso, temos programas gravados para todo o mês de julho, evitando reprise no período de férias de meio de ano (devemos lembrar que a rádio Unitau acaba sendo afetada pelo calendário escolar).
Com esse friozinho nada melhor que a companhia de boa música no início de noite.

Um grande abraço e bom final de semana!!!

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