Nos próximos programas passaremos a exibir músicas deste album, de um grupo que recentemente descobri. O som deles é sensacional. Fui pesquisar e achei esse artigo falando deles:
Convergência de Virtuosos do Jazz
Grupo de jazz Mallavoodoo lança Soma, álbum que devolve a coesão de uma obra que reúne habilidades de seus integrantes
Em 2001, o grupo de jazz Mallavoodoo comemorou cinco anos de existência com o lançamento do seu primeiro álbum, O inverno e a garça. Agora, aos 10 anos o quarteto chega a seu segundo CD, Soma, também independente. O lançamento ocorre hoje dentro da programação da Semana da música do Conservatório Pernambucano de Música.
O evento do CPM, que tem início ás 17h, conta ainda com as apresentações de Noise Viola, Anynote e Contrabanda. O Mallavoodoo faz o encerramento, a partir das 19h30.
Formado por Thales Silveira (contrabaixos acústico e elétrico), Mário Lobo (teclados e saxofone), Alexandre Bicudo (violões e guitarras) e Misael Barros (bateria e percussão), o Mallavoodoo faz um jazz contemporâneo marcado pela fusão. Apesar de sofrer influência dos ritmos regionais, contudo, seus integrantes conseguem um resultado mais próximo do conceito universal do gênero.
Para músicos virtuosos que são, uma década de união dos membros originais – Thales, Mário e Bicudo – faz com que esse novo trabalho demonstre ainda mais segurança e consistência. Apesar de recente formação, Misael – que substitui o não menos talentoso Ebel Perrelli, agora envolvido em outros projetos – é igualmente experiente e versátil na cena musical recifense e parece ter se adaptado bem ao conceito e à metodologia do grupo, que prima pela disciplina e perfeccionismo.
Soma, titulo do CD, é também a exposição de uma característica, que já havia no primeiro álbum e que agora aparece mais explícita. A exemplo do primogênito, este segundo possui nove composições individuais dos membros-fundadores – cada qual arranjada por seu autor – nas quais eles demonstram o melhor da aptidão musical individual. O décimo e último tema do disco repete o processo da faixa final do CD anterior, composta em conjunto, desta vez, pelo trio Thales-Mário-Bicudo. Juntos, os dez temas mais uma vez formam uma unidade ímpar, um dos motivos pelos quais o álbum foi batizado de Soma (as outras razões passam por referências literárias e espiritualistas).
Mais uma vez, ainda, os autores voltam a mostrar versatilidade na execução de tipos diferentes de seus instrumentos. Thales com contrabaixos acústicos e elétricos – fretless (sem traste) e Fodera de seis cordas; Mário com teclados e sax soprano; Bicudo com guitarras e violões com cordas de aço e de náilon; e Misael com bateria e percussão.
Apesar de ficar pronto apenas agora, o projeto Soma já tem três anos. Desde então, Thales que assina a produção, só conseguiu viabilizá-lo em 2005, quando o trabalho foi aprovado pelo Sistema de Incentivo à Cultura de Recife. Com apoio cultural da empresa Cidade do Recife Transportes S.A. (CRT), o disco foi gravado no estúdio Via Som e masterizado por Ricardo Garcia no Magic Master, no Rio de Janeiro. Sai com tiragem inicial de mil cópias.
Em 2001, o grupo de jazz Mallavoodoo comemorou cinco anos de existência com o lançamento do seu primeiro álbum, O inverno e a garça. Agora, aos 10 anos o quarteto chega a seu segundo CD, Soma, também independente. O lançamento ocorre hoje dentro da programação da Semana da música do Conservatório Pernambucano de Música.
O evento do CPM, que tem início ás 17h, conta ainda com as apresentações de Noise Viola, Anynote e Contrabanda. O Mallavoodoo faz o encerramento, a partir das 19h30.
Formado por Thales Silveira (contrabaixos acústico e elétrico), Mário Lobo (teclados e saxofone), Alexandre Bicudo (violões e guitarras) e Misael Barros (bateria e percussão), o Mallavoodoo faz um jazz contemporâneo marcado pela fusão. Apesar de sofrer influência dos ritmos regionais, contudo, seus integrantes conseguem um resultado mais próximo do conceito universal do gênero.
Para músicos virtuosos que são, uma década de união dos membros originais – Thales, Mário e Bicudo – faz com que esse novo trabalho demonstre ainda mais segurança e consistência. Apesar de recente formação, Misael – que substitui o não menos talentoso Ebel Perrelli, agora envolvido em outros projetos – é igualmente experiente e versátil na cena musical recifense e parece ter se adaptado bem ao conceito e à metodologia do grupo, que prima pela disciplina e perfeccionismo.
Soma, titulo do CD, é também a exposição de uma característica, que já havia no primeiro álbum e que agora aparece mais explícita. A exemplo do primogênito, este segundo possui nove composições individuais dos membros-fundadores – cada qual arranjada por seu autor – nas quais eles demonstram o melhor da aptidão musical individual. O décimo e último tema do disco repete o processo da faixa final do CD anterior, composta em conjunto, desta vez, pelo trio Thales-Mário-Bicudo. Juntos, os dez temas mais uma vez formam uma unidade ímpar, um dos motivos pelos quais o álbum foi batizado de Soma (as outras razões passam por referências literárias e espiritualistas).
Mais uma vez, ainda, os autores voltam a mostrar versatilidade na execução de tipos diferentes de seus instrumentos. Thales com contrabaixos acústicos e elétricos – fretless (sem traste) e Fodera de seis cordas; Mário com teclados e sax soprano; Bicudo com guitarras e violões com cordas de aço e de náilon; e Misael com bateria e percussão.
Apesar de ficar pronto apenas agora, o projeto Soma já tem três anos. Desde então, Thales que assina a produção, só conseguiu viabilizá-lo em 2005, quando o trabalho foi aprovado pelo Sistema de Incentivo à Cultura de Recife. Com apoio cultural da empresa Cidade do Recife Transportes S.A. (CRT), o disco foi gravado no estúdio Via Som e masterizado por Ricardo Garcia no Magic Master, no Rio de Janeiro. Sai com tiragem inicial de mil cópias.
Por: Marcos ToledoJornal do Commércio - Caderno C - Música