segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Bom show!

Sesc São José recebe show de Luiz Melodia na noite do dia 29

O que sempre foi um namoro intenso, agora é casamento firmado. Dizer que Luiz Melodia tem uma relação com o samba é “chover no molhado”. O estilo esteve sempre presente em sua música, mas desta vez é diferente. Em “Estação Melodia” o músico escancara a paixão e interpreta clássicos que vão de Cartola a Paulinho da Viola. Quase todos foram conhecidos por Melodia na infância vivida no Morro de São Carlos, no Estácio, berço carioca de bambas como Ismael Silva, de quem o cantor revive “Contrastes”.
É este repertório  que Luiz Melodia traz para o Sesc São José dos Campos no dia 29, às 20h30.  Um show de intérprete, mas que consegue ser ao mesmo tempo um momento autoral, dada a capacidade de Melodia de colocar sua marca, sua forma. Neste show, o músico convida para um boteco imaginário os grandes nomes do samba, inclusive seu pai, Oswaldo Melodia, que ganhou interpretação em duas canções: “Não me quebro à tôa” e “Linda Teresa”.
A ideia de gravar um álbum de samba vem de muito tempo. O incentivo que faltava veio em um show especial que Luiz Melodia fez em comemoração aos 70 anos do Teatro Rival. No espetáculo de 2006, Melodia cantou o samba de diferentes épocas, e lançou no ano seguinte “Estação Melodia”. O disco também se transformou em DVD, lançado pela MTV.  Os arranjos para o show são de Silvério Pontes e Alessandro Cardoso, a iluminação é de Rubens Gonzaga e a direção é de Jane Reis. 
Fonte: O Vale

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Uma grande perda...

O saxofonista, flautista e compositor James Moody faleceu ontem (09/12) em sua residência em San Diego. Ele tinha 85 anos e sofria de um câncer no pâncreas e , recentemente, escolheu declinar do tratamento através de radiação e quimioterapia.

O serviço funerário está marcado para o dia 18 de Dezembro noGreenwood Memorial Park, 4300 Imperial Ave em San Diego com visitação pela manhã e uma celebração de sua vida na Faith Chapel,9400 Campo Road no Spring Valley às 14h.

Com 21 anos , em 1946, foi contratado por Dizzy Gillespie para integrar sua big-band - a primeira orquestra de puro bebop, estilo até então restrito a pequenos conjuntos. A banda tinha, entre os seus componentes músicos que estariam, no futuro, compondo a constelação do jazz como o vibrafonista Milt Jackson , o baxista Ray Brown, o pianista John Lewis e o baterista Kenny Clarke .

Em maio de 1949, James Moody brilhava no primeiro Festival Internacional de Jazz de Paris, ao lado do emergente Miles Davis, líder de um quinteto em que o pianista era Tadd Dameron, compositor de Good bait, Hot house, Lady Bird e outras memoráveis antífonas do bebop.

James Moody gostou da esperiência européia e por lá foi ficando. Na Suécia, meses depois do sucesso de Paris, gravou no sax alto (e não no sax tenor habitual) uma versão irresistível de "I'm in the Mood for Love" com letra de Eddie Jefferson (1918-1979), o mais original e esquecido de todos os vocalistas bop. Muita gente associa James Moody, apenas, a este sucesso que é obrigado a tocar (e a cantar) sempre que se apresenta em público, e não sabe que o saxofonista, principalmente no tenor foi um dos mais criativos estilistas do instrumento em forma de "j" que é o próprio símbolo do jazz, desde os tempos de Coleman Hawkins e Lester Young.
Músicos e críticos sempre o elevaram ao nível de Dexter Gordon, Johnny Griffin, Benny Golson e Jimmy Heath.O crítico Gary Giddins, ao comentar para o Village Voice uma apresentação de Moody no finado Sweet Basil, em 1980, quando voltou de um "exílio" de sete anos em Las Vegas, sintetizou de forma muito feliz as principais características do grande saxofonista: "a ilimitada facilidade de expressão, os belos sombreados tonais e essas intrigantes justaposições que fazem de seus melhores solos mini-epopéias, nas quais rivalizam paixão, suspense, realces cômicos, lirismo, imprevisibilidade, inteligência aguda e variação tonal".Essas qualidades já eram notáveis nos anos 60, sobretudo no quinteto que Dizzy Gillespie formou com ele e o pianista Kenny Barron em posições de relevo, improvisando sobre temas de Dameron e composições refinadas de Tom McIntosh. O LP "Something old, Something new", de 1963, reeditado pela Verve (558079), é um registro precioso, tanto na discografia de Gillespie como na de Moody.Outros discos relevantes para quem quer apreciar o endiabrado representante do ramo estilístico da árvore Lester Young-Charlie Parker são:" Moody and the brass figures (OJC 1099)", de 1967, em que o saxofonista interpreta temas bop sobre arranjos para três trompetes, um trombone, tuba e seção rítmica; "Moody's party-Live at the Blue Note (Telarc 83382)", comemoração dos 70 anos do pioneiro do bebop, em quarteto com Mulgrew Miller (piano) e convidados da excelência do trompetista Arturo Sandoval e do também saxofonista Chris Potter; "The two tenors-Warner jams, vol.2 (Warner 46212)", de 1997, em que Moody exibe sua maestria, co-liderando um quinteto com o também sax tenor Mark Turner, 40 anos mais moço, e um dos mais expressivos jazzmen da "geração dos anos 90". Seus discos mais recentes foram "James Moody 4A" e James Moody 4B", cujas críticas publicamos neste blog (Ver Seção Marcadores - Crítica).
Com uma imensa saudade nos despedimos com o vídeo abaixo


Fontes :SoJazz/JazzTimes e Clube do Jazz

De volta!

Ficamos um bom tempo sem postar aqui por conta das correrias de final de ano. Mas o programa continuou firme no ar, todo domingo, trazendo muita música de qualidade. Teremos programas inéditos ao longo de todo o mês de dezembro. Continue ouvindo. E acompanhando o blog também!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Luiza Possi faz show na Praça em Campos do Jordão

Apresentação acontece sábado, dia 20 de novembro às 16h
Luiza PossiO projeto Música na Praça leva para Vila Capivari, a cantora e compositora Luiza Possi.

Luiza apresenta em Campos do Jordão seu último disco "Bons Ventos Sempre Chegam", onde mostra composições e melodias que levam sua marca autobiográfica.
Nascida em ambiente cercada de cultura e arte, seu talento está presente nas músicas do quinto álbum da cantora, com composições e melodias em que se mostra delicada e sentimental.
Seu jeito de menina e de mulher faz homenagens às suas musas: a música (com a linda "Cantar" de Godofredo Guedes) e a mãe (com "Minha Mãe", uma mistura de ciranda e samba de roda, mas tudo sempre pop). Onde as duas conversam e se completam.
Luiza também escolheu seu repertório entre os contemporâneos e firmou parceria com Dudu Falcão, foram mais de 15 músicas em 6 meses, uma parceria frutífera que acabou dando a partida no processo de fazer o novo disco.

A bela cantora começou a compor ainda muito menina. E foi em um baião apreciado pelos colegas de escola que começou a cantar. Muito bem formada, toca piano, compõe ao violão e se aventura sozinha nas letras depois de ter experimentado textos que já saíam com melodia.

Luiza Possi Faz apresentação em show gratuito no dia 20 de novembro, sábado às 16h, na Praça São Benedito em Vila Capivari, com produção da rádio Alpha FM.

Fonte: NetCampos.com

terça-feira, 19 de outubro de 2010

SCOTT HAMILTON – LIVE AT NEFERTITI (Stunt Records/Sundance Music) [2009]

O Jazz não está sempre buscando novos patamares em termos de som e gênero. È importante preservar a música dos mestres, e ninguém carrega a tocha da tradição mais elegantemente que o saxofonista tenor Scott Hamilton. Seus heróis incluem Ben Webster, Coleman Hawkins e Lester Young, em essência, os pais do toque suingante do saxofone.

Paradoxalmente, Hamilton tem algo de um pássaro raro, quando ele emergiu na cena jazzística nos anos setenta por causa da sua ênfase no jazz pré-moderno na época do jazz fusion. Entretanto, Hamilton estancou seu intercâmbio através dos anos , e prontamente gravou uma série de deleitosos álbuns pelo renomado selo Concord Records. A gravação de “Live at Nefertiti” encontra o saxofonista mergulhando em águas desconhecidas, não em termos de gênero, onde ele suinga tão forte como antes. Entretanto, seu novo curso está na forma de um novo grupo escandinavo congregado pelo baterista dinamarquês Kristian Leth.

“The Scandinavian Five” apresenta dois ases suecos, o pianista Jan Lundgren e o guitarrista Ulf Wakenius, com Leth e o baixista dinarmaquês Jesper Bodilsen arredondando o grupo. Eles constituem um time brilhante que traz lume e profundidade para a gravação, cuja intimidade é mais incrementada pelas atuações ao vivo no clube de jazz sueco “Nefertiti”.

“Move” de Denzil Best aquece as coisas desde o começo com som encorpado do saxofone de Hamilton e um acelerado e brilhante solo de guitarra de Wakenius, que impressiona com sua técnica e invenção melódica. Mas não há dificuldade para a destreza do grupo em suingar, Hamilton é, em essência, um baladeiro. Isto é refletido nas épicas interpretações de "Dear Old Stockholm" e "Bye Bye Blackbird", que apresenta a deslumbrante harmonização romântica de Lundgren. Hamilton não é apenas um contador de estórias, ele é também um ouvinte. De fato, todos os músicos do grupo ouvem um ao outro com grande empatia, como podem ser vistos no DVD que acompanha o CD, uma oportunidade para experimentar um show completo de cores cintilantes e som.

O pacote completo está difícil de superar, pois vem de um importante tradicionalista que ainda executa um som do passado de forma moderna, como se fosse a música de amanhã.

Faixas: Move; Tenderly; Dear Old Stockholm; Bye Bye Blackbird; In A Sentimental Mood; Blue Capers.

Músicos: Scott Hamilton: saxofone tenor; Ulf Wakenius: guitarra; Jan Lundgren: piano; Jesper Bodilsen: baixo; Kristian Leth: bateria

Fonte : SoJazz/All About Jazz / Jakob Baekgaard

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Pai e filha

Kay Lyra e Carlos Lyra cantando juntos. Muito bom!

Um fenômeno!

Acabei de descobrir essa intérprete pelo blog Jazz&Rock. Lá também soube que ela gravou o primeiro álbum em 2004 com 14 anos! Ela é extremamente talentosa e tem uma voz talhada totalmente para o jazz.
Ela é Renee Olstead! Em breve vamos passar a executar faixas de seus cd's no programa.

Vejam o vídeo


sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Gravando...

Estou entrando agora nos estudios da FM Unitau para gravar os programas 171 e 172. Daqui a pouco o Bossa, Jazz & Cia. completará 200 programas e faremos um especial.
Novidade no playlist do programa  é Simoninha. Ele abrirá o programa 171, que deverá ir ao ar no próximo domingo, já em outubro.
Ouça pela FM Unitau. Vai ser bem legal!

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Um excelente álbum

Direto do blog Jazz e Rock

Dave Brubeck é um dos grandes nomes do jazz. A música sempre esteve presente em sua vida, principalmente por ser de uma família musical, isso fez com que Dave começasse muito cedo no piano - aos 4 anos - aprendendo com sua mãe, e depois aos 9 anos já se empenhava no violoncelo. Apesar disso, Dave não era muito aplicado em aprender métodos, sua vontade era apenas compor suas músicas e toca-las, talvez por isso nunca aprendeu a ler partituras. Mais tarde, já na faculdade, Dave quase foi expulso do curso, após um professor descobrir que ele não sabia ler partituras, a sorte foi que os outros professores o defenderam apontando seu talento em contraponto e harmonia, porém o mais surpreendente foi que a faculdade temia que isso pudesse causar um escândalo e propôs que Dave só receberia o diploma se ele concordasse a nunca dar aulas de piano. Dave também estudou com o compositor francês Darius Milhaud. Em 1951 o pianista criou o seu quarteto, que nos primeiros anos teve algumas mudanças de bateristas e baixistas. Mais foi entre os anos de 1958-1967 e com a seguinte formação, Dave Brubeck (piano), Eugene Wright (baixo), Paul Desmond (saxofone) e Joe Morello (bateria) que o quarteto lançou dois álbuns clássicos.




Em 1959 o quarteto gravou “Time Out”, um dos álbuns mais revolucionários do jazz. Nesse álbum, o quarteto literalmente brincou com o tempo das músicas, prova disso é a clássica “Take Five”, tocada em 5/4. Porém Dave Brubeck Quartet, não parou por ai e dois anos depois lançou “Time Further Out” (1961), um álbum que continuou o excelente trabalho do anterior, porém uma forma ainda mais inovadora. Destaque para “Bluette”, uma música com um ar sombrio, melódica e com um toque sutil e cadenciado que acompanha o saxofonista Paul Desmont e Dave Brubeck. “Far More Drums” é tocada em 4/5 e o baterista Joe Morello literalmente rouba a cena, em uma apresentação impecável. “Unsquare Dance” começa e termina acompanhada pelas palmas, enquanto o baixista Eugene Wright executa grooves perfeitos. Em “Bru's Boogie Woogie” o quarteto embala um jazz swing e Dave Brubeck simplesmente arrasa no piano. “Blue Shadows In The Street” é uma balada bem cadenciada. O álbum ainda traz duas faixas bônus, “Slow And Easy” e “It's A Raggy Waltz” na versão ao vivo tocada no Carnegie Hall. Uma curiosidade em relação à capa do álbum, ela que na verdade é um quadro do pintor Joan Miró e que seria usada no álbum “Time Out”, mais por falta de tempo para cuidar da parte legal para usar a imagem, Dave Brubeck foi pessoalmente até o pintor pedir autorização e assim utilizou no álbum “Time Further Out”.
“Time Further Out” é daqueles álbuns que deve ser apreciado com calma, para que nada passe despercebido, a principio parece estranho devido a variações de tempo, digo isso por que senti isso, mais depois acabei me acostumando e vendo toda a genialidade do Dave Brubeck Quartet atrás disso.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Um bom artigo

Direto do http://www.sojazz.org.br/

Por Newton Mendonça

RUY CASTRO

RIO DE JANEIRO - A música popular pode ser cruel. Dois homens passam anos compondo juntos, fertilizando-se um ao outro e, por vários motivos -um é cantor, o outro não; um é tímido, o outro, exuberante; um morre cedo, o outro segue freneticamente ativo-, o segundo engole o primeiro e, talvez "malgré lui", torna-se o único autor do que fizeram a dois.Foi assim com Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, criadores do baião; com Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito, autores de "Folhas Secas", "Pranto de Poeta", "A Flor e o Espinho"; e também assim com Tom Jobim e Newton Mendonça, autores de, entre outros, "Desafinado", "Samba de uma Nota Só" e "Meditação". Mas, para o vulgo, só houve Luiz Gonzaga, Nelson Cavaquinho e Tom.
Newton Mendonça não cantava, era muito retraído e morreu aos 33 anos, em 1960 -justamente quando "Samba de uma Nota Só" começava a estourar. A posteridade converteu-o em letrista de Tom, como se ele fosse outro Vinicius ou Aloysio de Oliveira. Acontece que Newton era pianista, um músico completo -tanto quanto Tom, com quem compunha de igual para igual-, e só às vezes letrista. Sem ele naqueles anos cruciais, c. 1958, não teria havido a bossa nova. Não por acaso, das sete canções de Tom que, nesses mais de 50 anos, passaram de dois milhões de execuções, estão as três com Newton, fundamentais.
Tom também morreu, em 1994, e desde então deu nome ao aeroporto internacional, ao entorno da Lagoa e a um instituto cultural e arrisca-se a virar estátua em Ipanema. Mas Newton nunca foi lembrado para batizar sequer uma sala de aula ou um torneio de peteca na praia.
Vem aí o parque da Bossa Nova, a ser construído pelo governo do Rio no Leblon. Se o chamassem parque Newton Mendonça, em homenagem ao fundador mais esquecido da bossa nova, seria uma reparação justa -e ainda insuficiente.

Fonte: Folha de São Paulo

Novidade no programa

Nos últimos dois ou três programas incluimos canções de Chiara Civello, uma talentosíssima intérprete italina, que apresenta um bom repertório jazzístico. O álbum do qual estamos retirando as canções é Last Quarter Monn, o primeiro da sua discografia (ver abaixo discografia completa).
Confira, na sequência, algumas informações sobre essa cantora:

Chiara Civello nasceu em Roma, Itália em 15 de Junho de 1975. É cantora, compositora e pianista. Suas composições têm influências claras de jazz e blues. Em Agosto de 2010, o álbum "7752", anteriormente  lançado na Itália, foi lançado no Brasil através do selo de Ana Carolina, Armazém.




Discografia

2005 - Last Quarter Moon

2007 - The Space Between

2010 - 7752

De volta

Andamos um tempinho meio afastados aqui do blog do programa mas agora estamos retomando as postagens.
Continuaremos trazendo informações sobre bossa nova e jazz, assim como as novidades do programa.
E não custa lembrar: o Bossa, Jazz & Cia. vai ao ar todo domingo, às 19h00, na FM Unitau, 107,7 Mhz.

Quintas de Jazz e Blues

O SESC Taubaté repete este ano o Projeto Quintas de Jazz e Blues, com shows no Circo.
No último dia 09 de stembro tivemos a apresentação do Chiquinho Oliveira Quarteto, com repertório que incluiu clássicos do jazz, do blues e da música instrumenta brasileira.
No próximo dia 16, as 21 horas, será a vez de Derico e Trio apresentar repertório calcado em clássicos do Blues e do Jazz, trazendo composições de grandes mestres de ambos os gêneros musicais.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Tomati em S.José

Casa do Jazz traz hoje o músico Tomati em S.José

O projeto “Casa do Jazz”, do Sesc de São José dos Campos, recebe hoje, às 20h30, o músico Tomati. Como acontece todas as edições da iniciativa, o trompetista Chico Oliveira recebe junto com a sua banda um convidado a cada semana.
Já amigos de palco pelo Sexteto do Programa do Jô, Chiquinho recebe hoje o guitarrista Tomati. Como sintonia os dois já têm de sobra, o show de hoje promete ser uma grande apresentação de jazz.
O projeto tem o objetivo de apresentar ao público diferentes vertentes do jazz, em fusão com a bossa nova e a música latina. As performances são repletas de improviso. “Considero Tomati um dos maiores guitarristas do Brasil”, disse Chico Oliveira que garante que cada apresentação ele se diverte com os convidados. “A ideia é sempre trazer grandes nomes na música. É uma oportunidade do público da região ter acesso a esses artistas que vivem em turnês.”

Tomati
O paulistano Carlos Nascimento (Tomati) estudou guitarra com músicos renomados como Scott Henderson e Paul Gilbert nos EUA. Suas maiores influências são de Joe Pass, Jimi Hendrix e Pat Metheny. Participante de vários festivais, integra o sexteto do Programa do Jô.
Além do seu talento na parte instrumental, em 2000, Tomati lançou o seu primeiro CD inteiro cantado, “Nascimento” (Lua Discos). Para inaugurar a nova fase de sua carreira, além de músicas próprias, escolheu canções de Tom Jobim e Carlos Lyra, entre outros. Seu mais recente trabalho “Tomati & Michelle Spinelli -- Som de Casa” foi lançado em 2007. Nele o artista aposta nos ritmos da música brasileira.

Trompete
Chico Oliveira atua como arranjador e trompetista. Acompanhou Hermeto Pascoal, Gonzaguinha, Jorge Bem Jor, Dione Warwick e Elba Ramalho. É criador e regente da Big Band Metalmanera -- formada em 2000. O grupo é constituído por 20 músicos, a maioria do Vale do Paraíba, e conta com um repertório voltado para os temas tradicionais das big bands americanas, com músicas brasileiras, com vários arranjos inéditos elaborados. Desde a formação, tem uma agenda repleta de shows.

Fonte: O Vale

terça-feira, 20 de julho de 2010

Música na Praça apresenta Ana Canãs

Cantora divulga disco gravado com Arnaldo Antunes e Liminha
O projeto Música na Praça tem levado diversos artistas a se apresentarem na Praça São Benedito em Vila Capivari, durante a temporada de Inverno 2010 em Campos do Jordão.
E o público que tem comparecido em massa no local, poderá prestigiar nesta sexta-feira, 23 de julho a partir das 16h, a cantora Ana Cañas, uma grande revelação da MPB. A artista têm surpreendido grandes músicos brasileiros e traz gravações com Arnaldo Antunes, Nando Reis e Liminha.




Mais sobre Ana Cañas
A cantora que já havia chamado a atenção de artistas consagrados e da mídia ao lançar Amor e Caos, surpreendeu ainda mais com "Hein?" ao investir novamente em um repertório autoral. Junto com Liminha - que assina a produção do CD - ela compôs oito músicas.
Amigo em comum, Arnaldo Antunes colaborou em cinco temas, entre eles "A menina e o cachorro". Convidado para as sessões de composição, Dadi Carvalho logo farejou no caderninho da cantora a letra para a melodia do hino hedonista "Coçando", autoria dos dois. Para completar o repertório, sua versão para "Chuck Berry Fields Forever" de Gilberto Gil.
O repertório traz as músicas do novo disco, incluindo "Esconderijo", primeiro single e seu recente lançamento "Luz Antiga" que acaba de ser incluído como faixa bônus no CD e que surgiu da parceria com o cantor, compositor e produtor Nando Reis.
Ana sobe aos palcos acompanhada pela banda devidamente batizada de os Quatro Cavaleiros do Após-calipso: Fabá Jimenez (guitarra e violão), Thiago Rabello "Big" (bateria), Fabio Sá (baixo) e Adriano Grineberg (teclado).

Mais atrações do Música na Praça
Quinta-feira, dia 22/07 - Jorge Vercillo às 17h.
Sexta-feira, dia 23/07 - Ana Cañas às 16h.
Quinta-feira, dia 29/07 - Pedro Mariano às 17h.
Sexta-feira, dia 30/07 - All You need is Love às 16h

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Jorge Vercillo faz show na Praça nesta quinta-feira em Campos do Jordão

Cantor toca grandes sucessos e novas canções de seu novo disco "DNA"
A temporada de inverno na serra reserva diversas atrações para seus visitantes. Divulgando seu mais novo álbum "D.N.A. ", Jorge Vercillo sobe no palco da Praça em Vila Capivari no dia 22 de julho em Campos do Jordão.
Do repertório inédito, o cantor apresenta o primeiro single do álbum, "Me transformo em luar" (Jorge Vercillo), canção que já vem sendo bem executada nas rádios de todo o país. Também de sua autoria, Vercillo selecionou "Há de ser", que no disco traz a participação especial de Milton Nascimento, além do samba "Verdade oculta".
Da safra do novo álbum, Jorge Vercillo interpreta o standard jazz "Memória do prazer". A canção, que tem melodia do compositor, marca a primeira parceria do cantor com sua esposa, Gabriela Vercillo. Ainda do repertório inédito, foram eleitas o samba funk latino "Arco-Íris", parceria de Vercillo com o premiado multi-instrumentista Filó Machado, e "Caso Perdido", primeira parceria do compositor com Max Viana.
Para o set list do show também foi escalada "Deve ser", parceria de Vercillo com Dudu Falcão. A canção, que entrou como faixa bônus no CD "D.N.A.", embalou o romance do casal Helena (Taís Araújo) e Bruno (Thiago Lacerda) na novela "Viver a vida", de Manoel Carlos, da TV Globo.
Jorge Vecillo também brinda seus fãs com alguns sucessos de sua carreira, como "Encontro das Águas" (parceria com Jota Maranhão), além de três canções do álbum "Elo" (2002): "Fênix" (parceria com Flávio Venturini), "Que nem maré" e "Homem-Aranha" (ambas de Jorge Vercillo). Esta última ganhou para o show um novo arranjo de rockabilly.
Também da discografia do cantor, foram eleitas "Monalisa" e "Invisível", de autoria de Vercillo, do disco "Livre" (2003); "Mandala" (Torcuato Mariano / Jorge Vercillo), do álbum "Signo de Ar" (2005), e "Final feliz" (Jorge Vercillo), sucesso do CD "Leve" (2000). De seu último disco de estúdio, "Todos Nós Somos "Um" (2007), foram escaladas as canções "Ela une todas as coisas" (parceria com Jota Maranhão), além de "Devaneio" e do samba "Toda espera" (Jorge Vercillo).
Jorge Vercillo sobe ao palco acompanhado de músicos experientes, como Bernardo Bosisio (guitarra e violões), André Neiva (baixo), Glauton Campello (teclados), Claudio Infante (bateria), Orlando Costa (percussão), Jessé Sadoc (trompete) e Glauco Fernandes (violino).



Fonte: Alpha FM e netcampos.com

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Música em família

Este é um álbum que deveria ter sido gravado há muito tempo. Pai e filhos tocando juntos. Este é o ambiente do álbum “Sunday at Pete's”. The Pizzarelli Boys é formado pelo pai Bucky Pizzarelli, os filhos John Pizzarelli e Martin Pizzarelli, e conta com a participação do amigo da família, Tony Tedesco. A sensação que passa, é o que o álbum foi gravado durante um domingo em família. Inclusive não é a primeira vez que isso acontece, Bucky já teve esse mesmo prazer em outras ocasiões, quando se apresentou ao lado dos filhos. Porém este é o primeiro álbum onde os três tocam juntos, sem o acompanhamento de uma banda (vamos dizer assim). É literalmente uma reunião em família. Em uma entrevista John Pizzarelli disse que na casa do seu pai a guitarra ficava no sofá, para quem quisesse chegar e tocar, foi em meio a esse ambiente que ele cresceu.
No repertório do álbum foram selecionadas apenas canções instrumentais, em sua maioria músicas de décadas passadas. O jazz refinado e de extremo bom gosto é uma marca da família Pizzarelli, por isso este álbum não poderia ser diferente. Bucky e John proporcionam momentos agradáveis, o pai na guitarra acústica e o filho na elétrica, daí surgem uma infinidade de solos muito bem trabalhados, o entrosamento entre eles é perfeito. Por outro lado Martin Pizzarelli (baixo) e Tony Tedesco (bateria) conduzem o ritmo com elegância e precisão, destaque para as pinceladas do baterista. As músicas em si, são todas de altíssimo nível, porém algumas chamam a atenção, como por exemplo, a excelente “Alabamy Bound”, o solo de pai e filho em “Whispering”, as nostálgicas “In the Good Old Summer Time” e “Red Wing”, o blues bem tratado de “Night on Garrett Mountain” e por fim as canções “Rosetta” e “Yes Sir, That’s My Baby”.
“Sunday at Pete's” não é apenas um excelente álbum de jazz, é mais do que isso. É parte da história da Família Pizzarelli. O nome do álbum é em relação ao tio Pete Domenick, professor de violão de Bucky Pizzarelli. Foi na casa de Pete, que Bucky teve seus primeiros contatos com a música e aprendeu os primeiros acordes. Anos mais tarde, serviu para que os filhos John e Martin, aprendessem também. Por isso esse álbum vai além das 14 canções bem tocadas, ele carrega um histórico muito valioso, em todos os sentidos. Boa Audição.

Track List
01. Sweet Sue
02. Alabamy Bound
03. Whispering
04. When You’re Smiling
05. Bye Bye Blues
06. When the Blue of the Night
07. In the Good Old Summer Time
08. A Little World Called Home
09. Red Wing
10. You’re My Girl
11. Rosetta
12. Dardanella
13. Yes Sir, That’s My Baby
14. Night on Garrett Mountain

John Pizzarelli -Guitarra
John “Bucky” Pizzarelli - Guitarra
Martin Pizzarelli - Baixo
Tony Tedesco - Bateria

Fonte: blog Jazz e Rock

terça-feira, 13 de julho de 2010

Show gratuíto em Sampa

Perdemos um grande músico

O músico Paulo Moura morreu no fim da noite de ontem em decorrência de um linfoma, um câncer no sistema linfático. Ele tinha 77 anos e estava internado há nove dias na clínica São Vicente, no Rio de Janeiro.

Com mais de meio século de carreira, o saxofonista, clarinetista, compositor, arranjador e maestro era considerado um dos maiores nomes da música brasileira. Transitava com a mesma facilidade pelo popular e erudito e tinha forte ligação com o jazz.
Ele participou do histórico show de Bossa Nova no Carnegie Hall, em 1962, ao lado de Tom Jobim e Sérgio Mendes. Tocou com Elis Regina, Fagner, Milton Nascimento, Ella Fitzgerald, Nat King Cole, entre muitos outros, e lançou mais de 35 CDs solos.

Fonte: Último Segundo - IG

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Já que falamos dele...

Veja vídeo de apresentação ao vivo de Benson


Pacote muito bom

Neste feriado estive com a família em nossa casa em Sto. Antônio do Pinhal. Lá sempre aproveitamos para ouvir jazz. Desta vez, meu concunhado levou uma caixa de George Benson que ele adquiriu recentemente. São cinco CDs. Todos ótimos. Foi uma excelente pedida para o clima da serra.
Confiram esse pacote de George Benson nas lojas. Vale muito a pena!

Nosso festival de inverno

E aí, pessoal!
Vocês tem acompanhado o Festival de Inverno ou Temporada de Inverno do Bossa, Jazz & Cia? Queria conhecer a opinião de quem está ouvindo.
Serão três programas especiais ao longo deste mês.
Ouça o segundo da série, neste próximo domingo, somente com vozes masculinas da Bossa Nova e do Jazz. Depois comente conosco.

Um grande abarço e ótima semana!

terça-feira, 6 de julho de 2010

Carol Saboya e Antonio Adolfo

“Lá e Cá: Here and There” é um álbum ostensivamente orientado pelo piano do compositor Antonio Adolfo, apresentando sua frequente colaboradora e vocalista Carol Saboya (NT: Ela é filha de Antonio Adolfo), que aparece em cinco das 12 faixas do disco. Saboya é legitimamente defrontada com um desafio por causa do seu delicioso sotaque, arriscadamente embriagando os vocais, transformando os standards de jazz em um jogo de tentativa e erro. A presença do hemisfério sul da América permeia a gravação como uma brisa úmida noturna , espalhando calor em todos os seus pontos.



As canções de Saboya lhe são certamente atribuídas , e como tais devem ser apresentadas extraordinariamente. E elas são. Sua primeira aparição, "All The Things You Are" de Kern/Hammerstein da produção “Very Warm for May” de 1939, surge com um brilho de personalidade de samba, e seu luminoso timbre contralto contamina a letra aromaticamente, enquanto Adolfo atua de forma orquestral. A expressa em palavras "Night in Tunisia" por Jon Hendricks possibilita a Saboya espaço para mostrar sua técnica no scat. A meio mundo distante do objeto, Saboya extrai a seca incandescência do clima exótico da canção.
"Time after Time" de Sammy Cahn apresenta os mais finos momentos de Saboya em um já excepcional recital. Saboya, Adolfo e o guitarrista Leo Amuedo alcançam aquele raro triplo ponto da empatia musical. A voz de Saboya é clara e perfeitamente balanceada, enquanto o acompanhamento e solo de Adolfo são um laço lírico, cobrindo a peça. Saboya e Adolfo estão igualmente em casa com "Sabiá" de Jobim provando que o Português é uma bela língua a ser cantada. Tão atrativa quanto "Time After Time" é “So in Love” de Cole Porter. Porter é um dos favoritos de Adolfo, que é exibido em versão instrumental em "Easy to Love","Every Time We Say Goodbye" (esta última acoplada com "Nuvens Douradas” de Jobim) e "Night and Day" (acoplada com "Toada Jazz (O Retirante)” de Adolfo).
A interpretação de "'Round Midnight" de Thelonious Monk é uma mutação, passando a clássica balada jazzística a ter um ar latino. Dominado pelo arranjo de Gil Evans para o trompetista Miles Davis, “Round Midnight” de Adolfo está envolvida em novidade, ainda que seja familiar, como se fossem almas gêmeas."Lá e Cá: Here and There” é uma bem sucedida concepção de Saboya e Adolfo, dos mais bem guardados segredos do Brasil.

Faixas: Cascavel; All The Things You Are; Minor Chord; A Night In Tunisia; Time After Time; Easy To Love; Sabiá; Lullaby of Birdland/Garoto; So In Love; 'Round Midnight; Every Time We Say Goodbye/Nuvens Douradas; Toada Jazz (O Retirante)/Night And Day.

Músicos: Antonio Adolfo: piano; Carol Saboya: vocal; Leo Amuedo: guitarra; Jorge Helder: baixo; Rafael Barata: bateria; Sergio Trombone: trombone.

Fonte: All About Jazz / C. Michael Bailey

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Um grande grupo vocal

Fonte: CliquemusicUOL

Os Cariocas

Grupo vocal formado no Rio de Janeiro em 1942 e em atividade até hoje, fizeram escola na arte de cantar música popular a várias vozes, misturando polifonia e efeitos rítmicos. Influenciados por outros grupos vocais como o Bando da Lua, Anjos do Inferno e Quatro Ases e Um Coringa, estrearam no programa de calouros de Renato Murce, na Rádio Mundial, onde, na segunda tentativa, foram campeões. Se apresentaram ao então diretor da Rádio Nacional, Radamés Gnattali, e foram contratados em 1946 para participar do programa Um Milhão de Melodias. Ficaram na Rádio Nacional por 20 anos. Ismael Neto, um de seus fundadores (ao lado de Severino Filho, Salvador e Tarquínio), passou a compor nos anos 50, produzindo sucessos como "Valsa de uma Cidade", com Antônio Maria. Foi o principal arranjador do grupo até sua morte prematura, aos 30 anos, quando os arranjos passaram a ser assinados, em sua maioria, por Severino Filho, seu irmão. Os Cariocas foram muito populares com o repertório de bossa nova, inovando na maneira de interpretar o estilo. Com muitos altos e baixos e muitas mudanças de formação, o grupo permanece hoje com dois integrantes da primeira fase, Severino e Quartera, e dois novos, Neil Teixeira e Elói Vicente. Em 1997 foi lançado o CD "A Bossa Brasileira", indicado para o prêmio Sharp. No ano seguinte o grupo fez shows Miami ao lado de Leny Andrade, Wanda Sá e Roberto Menescal, e ainda em 1999 participou em uma faixa do CD "Crooner", de Milton Nascimento.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Wynton Marsalis Sarah Vaughan Autumn Leaves

Essa sim é a grande familia

FAMÍLIA MARSALIS LANÇARÁ ÁLBUM

Gerações reunidas da família Marsalis lançarão o disco “Music Redeems (Marsalis Music)” no próximo 24 de Agosto. O CD é a gravação de uma performance da família no Kennedy Center em Washington, D.C., no ano passado, quando o patriarca Ellis Marsalis, na foto, recebeu o prêmio do Festival de Jazz Duke Ellington pelas suas realizações.
A renda proveniente da venda do disco reverterá em benefício do Centro para Música Ellis Marsalis em New Orleans.
Com o pianista Ellis estavam seus filhos : o trompetista Wynton, o saxofonista Branford, o trombonista Delfeayo e o baterista Jason. O poeta Ellis III também aparece ao lado do convidado Harry Connick Jr.
A construção do Centro para Música Ellis Marsalis tem sua conclusão prevista para a primavera norte-americana de 2011. Junto com o álbum o Centro lançará um Web site para obtenção de fundos através de uma campanha de doações.
“Ter um Centro Musical com meu nome é mais do que uma honra”, declarou Ellis Marsalis. “É também uma oportunidade para realizar muitos sonhos. Eu tenho uma larga influência para a música e os músicos de New Orleans.”



Fonte : Downbeat - sojazz

Temporada de inverno

Nesse mês de julho teremos uma temporada de inverno ou de férias - tanto faz - no Bossa, Jazz & Cia. Serão três programas com conteúdo diferenciado: um primeiro só com músicas instrumentais, um segundo com vozes masculinas e, por último, um com apenas vozes femininas.
Caprichamos na seleção musical. Acompanhe a partir do dia 11/07 na FM Unitau.
Todo domingo, sete da noite.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Ótima pedida

Paula Lima faz show gratuito no Sesi




Quem quiser curtir samba e samba-rock no próximo sábado, dia 19, pode marcar na agenda a apresentação gratuita que a cantora Paula Lima fará no Teatro do Sesi às 20h00.
Paula Lima apresenta seu aclamado show “SambaChic” – baseado no primeiro DVD da carreira da cantora, gravado ao vivo na Casa Das Caldeiras, em São Paulo (SP), em agosto de 2008.
No repertório alguns de seus principais hits com arranjos modernos marcam presença, como: “Meu Guarda Chuva” (Jorge Ben Jor), “É isso Aí”, “Gafieira S/A” (Seu Jorge), “Tirou Onda” (Arlindo Cruz), Eu Já Notei (Ana Carolina) e Vou Deixar, de autoria da própria cantora em parceria com o compositor carioca Marcio Local.
A entrada para o show é franca e o Sesi fica na Av. Cidade Jardim, 4389 - Bosque dos Eucaliptos. Informações: 12 3936.2611.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Vamos tocar

Esse álbum vai passar a ser tocado nas próximas edições do programa. Fiquem atentos e saibam um pouco mais.

“Quinteto Onze e Meia”

O grupo foi formado pela direção do programa do Jô em agosto de 1988, na época era um quarteto, formado por Bira, Miltinho, Rubinho e o maestro Edmundo, que em 1991 foi substituído pelo então maestro Osmar. Em 1990, a pedido do próprio Jô, o quarteto virou quinteto e na ocasião o saxofonista e flautista Derico Sciotti foi convidado para ser o novo integrante.

O álbum “Quinteto Onze e Meia” foi parte de um projeto audacioso, elaborado em 1992. A idéia era gravar um cd ao vivo e com um repertório baseado na música instrumental brasileira, jazz e blues.




O resultado não poderia ser melhor, um som de altíssimo nível, com músicas de Dizzy Gillespie, Miles Davis, Dexter Gordon, Pixinguinha, Carlos Lyra, entre outros. Claro que não cabe comparações, mais entre este álbum e que foi lançado pelo Jô e o Sexteto, confesso que o Quinteto apresentou uma sonoridade bem mais jazzística, principalmente o guitarrista Rubinho, que me surpreendeu pela forma de tocar, já que não tive a oportunidade de ouvi-lo anteriormente. É um álbum raro, que vale a pena ser apreciado.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Thiago Espírito Santo

O músico Thiago Espírito Santo se apresenta no Sesc


O contrabaixista e guitarrista Thiago Espírito Santo se apresenta nessa sexta-feira, dia 21, no Sesc às 21h como parte do projeto Tom das Cordas.
Thiago vem de uma família extremamente musical, filho do multiinstrumentista Arismar do Espírito Santo com a pianista Silvia Góes, logo se influenciou por seus pais, que lhe proporcionaram uma convivência com grandes músicos que frequentavam sua casa e a partir desse contato surgiram as suas primeiras influências.
O músico já se apresentou em diversos países como: Argentina, Equador, Alemanha, Áustria, Espanha, Portugal, Holanda, Itália, França, Moçambique, Japão e Rússia.
Os ingressos para o show tem preços que variam entre R$ 2,00 e R$ 8,00. A recomendação etária é de 12 anos.

O Sesc fica na Av. Dr. Adhemar de Barros, 999, Jd. São Dimas. Mais informações pelo telefone 12 3904.2000.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Rio das Ostras Jazz & Blues Festival


Por Leonardo Alcântara (JazzMan!)

Rio das Ostras, pequena cidade no litoral norte do estado do Rio de Janeiro, atrai milhares de turistas o ano todo, interessados em usufruir as mais diversas belezas naturais que a cidade oferece. Mas não é só de natureza que vive Rio das Ostras. Nos últimos anos, a cidade também recebeu o apelido de "a capital do jazz e do blues" por abrigar o Rio das Ostras Jazz & Blues Festival, o maior festival do gênero na América Latina. Todos os anos, no feriado de Corpus Christi, Rio das Ostras é a rota obrigatória de entusiastas da música de qualidade, que saem de toda parte do país para prestigiar o evento.
Este ano, em sua oitava edição, os organizadores vieram ratificar que o festival é não só o maior da América Latina, mas o melhor também, trazendo nomes de peso da atual cena nacional e internacional. O baixista Ron Carter é uma prova da força desta oitava edição. Carter é uma das maiores lendas vivas do jazz, admirado no mundo todo por sua música rica e comovente.
Além de Carter, que virá acompanhado de Russel Malone e Mulgrew Miller, também participam do 8º Rio das Ostras Jazz & Blues: T.M. Stevens Project com Cindy Blackman, Delmar Brown & Blackbird Mc Knight, Rod Piazza & The Mighty Flyers, Glen David Andrews, Michael “Patches” Stewart, The Michael Landau Group, Victor Bailey Band, Stanley Jordan Trio com Armandinho Macêdo, Joey Calderazzo Quartet, Raul de Souza, André Cristóvam e Rio Jazz Big Band & Taryn.
Este ano, o festival conta com uma novidade. Um palco será montado na Praça São Pedro, no centro de Rio das Ostras, para abrir espaço aos novos talentos do jazz e do blues nacional.
Os já tradicionais palcos da Praia da Tartaruga e da Lagoa de Iriry oferecem belos cenários naturais, que se fundem ao jazz e ao blues e criam uma atmosfera perfeita para o espectador. O resultado: um clima familiar e muito animado em prol da boa música.
No palco principal, em Costa Azul, o público irá se deparar com uma mega estrutura técnica de som e iluminação, que nos últimos anos vem sido muito elogiada, sobretudo pelos artistas. O público ainda irá contar com diversas opções de alimentação, lojas, sala de exposição, além de uma brigada de incêndio e toda infra-estrutura médica pronta para atuar em caso de alguma emergência.
O festival irá acontecer entre os dias 02 e 06 de junho. Serão cinco dias de shows gratuitos, com apresentações às 11h15 (Praça de São Pedro), 14h15 (Lagoa do Iriry), 17h15 (Tartaruga) e 20h (Costazul).
O Rio das Ostras Jazz & Blues acontece desde 2003. Realizado pela Secretaria de Turismo, Indústria e Comércio da Prefeitura de Rio das Ostras, com produção de Stenio Mattos (Azul Produções), apresentou ao longo de suas cinco edições músicos como Stanley Jordan, Jane Monheit, John Scofield, Mike Stern, Richard Bona, James Carter, T.S. Monk, Robben Ford, Ravi Coltrane, Roy Rogers, Stefon Harris, Dom Salvador, Luciana Souza, Yamandú Costa, Romero Lubambo, Naná Vasconcellos, Sérgio Dias, Hamilton de Holanda, Celso Blues Boy, Léo Gandelman e Egberto Gismonti entre outros importantes artistas nacionais e internacionais. JM

Mais detalhes no site: http://www.riodasostrasjazzeblues.com/

segunda-feira, 10 de maio de 2010

A grande Wanda Sá

Ela é uma das minhas intérpretes favoritas quando o assunto é bossa nova. Voz belíssima e com toda a bossa da bossa. Já executamos diversas canções suas no programa, inclusive deste álbum que ela gravou junto com o Menescal. Aí vai um video com a perfomance de ambos. Grande Wanda Sá!

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Outra cantora revelação

Stacey Kent é uma das maiores revelações do jazz dos últimos anos. Uma cantora refinada e audaciosa, que ao longo da sua carreira vem arrancando elogios por onde passa e a cada álbum mostrando sua capacidade em diversificar sua música, porém sem perder a identidade. Desde o seu primeiro álbum lançado em 1997, Stacey vem explorando a música de diversas formas, regravando standards americanos e passeia com elegância pela música brasileira, inclusive gravando um álbum inteiro assim.

Em “Raconte-moi” seu mais novo álbum, Stacey mostra outra faceta do seu vasto conhecimento. Não que não tivesse mostrado antes, pois sua ligação com a França vem desde sua infância, já que seu avô morou lá e com isso Stacey passou um tempo no país, estudou francês e se apegou a cultura local. Por isso este é tão especial, pois foi gravado inteiramente em francês e a cantora buscou na música francesa o material para o seu repertório e com isso reuniu alguns clássicos de épocas diferentes. Entre as canções estão composições de Salvador, Michel Jonasz, Keren Ann e também há espaço para novos talentos, como Claire Denamur, Pierre-Dominique Burgaud e Emilie Satt, responsável pelo single “La Venus du Melo”. O maestro Tom Jobim também é homenageado com a música “Águas de Março”, porém na versão francesa de George Moustaki, chamada “Les Eaux de Mars”.



O resultado não poderia ser outro, um álbum primoroso e sofisticado. A voz de Stacey continua como nos trabalhos anteriores: suave e delicada. Sua capacidade de interpretação é impressionante. Destaques para os arranjos e a banda que acompanha a cantora, primeiramente Jim Tomlinson (saxofone tenor, soprano, barítono e clarinete) e também marido, que acompanha Stacey há mais de 20 anos, Graham Harvey (piano e Frender Rhodes), John Parricelli (guitarra), Jeremy Brown (baixo), Matt Skelton (bateria e percussão).
Stacey Kent mostra outra vez o porquê do seu reconhecimento ser mais do que merecido. É sem dúvida figura entre as melhores interpretes do jazz na atualidade e tem tudo para fazer de “Raconte-moi” o grande lançamento do ano.

Fonte: blog Jazz & Rock

Ideia bem interessante

A cantora Dani Gurgel encontrou um interessante e inteligente modo de divulgação de seu trabalho via midias sociais. Eu já participei e pedi para ela fazer show em Taubaté. E recebi o dowload de uma faixa por email. Veja abaixo:


terça-feira, 4 de maio de 2010

Tributo a Ella

Temos programado varias faixas deste álbum ao longo dos últimos programas. E agora postamos aqui um video do show de lançamento do Tributo a Ella Fitzgerald, gravado por Jane Duboc e Victor Biglione.


sexta-feira, 30 de abril de 2010

A maior de todas

Billie Holiday (Filadélfia, 7 de Abril de 1915 — Nova Iorque, 17 de Julho de 1959), Lady Day para os fãs, é por muitos considerada a maior de todas as cantoras do jazz.




Infância


Nascida Eleanor Fagan Gough, foi criada em Baltimore por pais adolescentes. Quando nasceu, seu pai, Clarence Holiday, tinha quinze anos de idade e sua mãe, Sarah Fagan, apenas treze. Seu pai, guitarrista e banjista, abandonou a família quando Billie ainda era bebê, seguindo viagem com uma banda de jazz. Sua mãe, também inexperiente, frequentemente a deixava com familiares.
Menina americana negra e pobre, Billie passou por todos os sofrimentos possíveis. Aos dez anos foi violentada sexualmente por um vizinho, e internada numa casa de correção para meninas vítimas de abuso. Aos doze, trabalhava lavando o chão de prostíbulos. Aos catorze anos, morando com sua mãe em Nova York, caiu na prostituição.

Carreira

Sua vida como cantora começou em 1930. Estando mãe e filha ameaçadas de despejo por falta de pagamento de sua moradia, Billie sai à rua em desespero, na busca de algum dinheiro. Entrando em um bar do Harlem, ofereceu-se como dançarina, mostrando-se um desastre. Penalizado, o pianista perguntou-lhe se sabia cantar. Billie cantou e saiu com um emprego fixo.
Billie nunca teve educação formal de música e seu aprendizado se deu ouvindo Bessie Smith e Louis Armstrong.
Após três anos cantando em diversas casas, atraiu a atenção do crítico John Hammond, através de quem ela gravou seu primeiro disco, com a big band de Benny Goodman. Era o real início de sua carreira. Começou a cantar em casas noturnas do Harlem (Nova York), onde adotou seu nome artístico.
Cantou com as big bands de Artie Shaw e Count Basie. E foi uma das primeiras negras a cantar com uma banda de brancos, em uma época de segregação racial nos EUA (anos 1930). Consagrou-se apresentando-se com as orquestras de Duke Ellington, Teddy Wilson, Count Basie e Artie Shaw, e ao lado de Louis Armstrong.
Billie Holiday foi uma das mais comoventes cantoras de jazz de sua época. Com uma voz etérea, flexível e levemente rouca, Sua dicção, seu fraseado, a sensualidade à flor da voz, expressando incrível profundidade de emoção, a aproximaram do estilo de Lester Young, com quem, em quatro anos, gravou cerca de cinquenta canções, repletas de swing e cumplicidade. Lester Young foi quem lhe apelidou "Lady Day".
A partir de 1940, apesar do sucesso, Billie Holiday, sucumbiu ao álcool e às drogas, passando por momentos de depressão, o que se refletia em sua voz.
Pouco antes de sua morte por overdose de drogas, Billie Holiday publicou sua autobiografia em 1956, Lady Sings the Blues, a partir da qual foi feito um filme, em 1972, tendo Diana Ross no papel principal.

Músicas de sua autoria

"Billie's Blues" (1936)

"Don't Explain" (1944)

"Everything Happens For The Best" (1939)

"Fine and Mellow" (1939)

"God Bless the Child" (1941)

"Lady Sings the Blues" (1956)

"Long Gone Blues" (1939)

"Now or Never"(1949)

"Our Love Is Different" (1939)

"Stormy Blues" (1954)

Um pouco mais sobre Cullum

Jamie Cullum (Essex, Inglaterra, 20 de Agosto de 1979) é um cantor e pianista de jazz contemporâneo inglês que está sendo considerado uma referência na recriação desse gênero musical. Recriando músicas antigas de jazz de nomes como Frank Sinatra e colocando-as em uma roupagem absolutamente nova, Jamie faz sucesso na Europa e na Ásia, onde além de covers emplaca sucesso de sua própria autoria distribuídos em cinco cds: Heard It All Before, Pointless Nostalgic, Twentysomething, Catching Tales e The Pursuit.




Fonte: Wikipedia

MON DAVID - COMING TRUE (FREE HAM RECORDS)


É cada vez mais raro um vocalista surgir fora do blues e te nocautear. Assim. Mon Davis é uma revelação. A audição do filipino é como se fosse um jantar variado com sabores de Tony Bennett, Billy Eckstine, Andy Bey e Boz Scaggs em rápida sucessão. Sua dicção é clara como uma tarde de outono sem nuvens. Sua alegria essencial e jocosa são vindas do coração. Seu bom gosto extende-se de Abbey Lincoln a Antonio Carlos Jobim e é impecável. Faz "scat" com o júbilo de Satchmo e a integridade de Kurt Elling. Nas baladas, incluindo uma maravilhosamente solene "Some Other Time" e uma brilhante "Never Let Me Go", ele rivaliza com a profundeza comovente de Mel Tormé.

Porém, na ricamente imaginativa faixa "Footprints" de Wayne Shorter com letra de Nnenna Freelon amarrada a referências com sua terra natal; na composição de Thelonius Monk "Well, You Needn't", reelaborada com letra em filipino e no bem conduzido original "Only Once " com a sensação do jazz filipino Charmaine Clamor, é que David brilha com mais intensidade.
Livremente traduzida, uma linha da homenagem de David para Monk sugere: "Eu nunca disse que seria fácil; eu só disse que valeria a pena". Melhor sentimento não teria encontrado para capturar a magia de "Coming True".

Músicos: Mon David : vocal, guitarra, percussão; Tateng Katendig : piano; Dominic Thiroux : baixo; Abe Lagrimas : bateria; Carlos David : cajón; Justo Almario : saxofone tenor; Charmaine Clamor : vocal

Faixas : 1- Footprints; 2 - Invitation; 3 - Throw It Away; 4 - Only Once; 5 - Some Other Time; 6 - There Is No Greater Love; 7 - Moonlight; 8 - Moonlight Serenade; 9 - No More Blues; 10 - Kailangan ' yan ;11- Never Let Me Go

Fonte : JazzTimes / Christopher Loudon

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Beleza, charme e música sofisticada: Sade Adu

Sempre fui fã absoluto da nigeriana Sade Adu. Desde os anos 1980. Suas músicas sempre foram trilha sonora para bons momentos. Até hoje são!

Carolyn Leonhart


Que Carolyn Leonhart pode ser considerada uma vocalista superlativa é inegável. Realmente, ela demonstrou isto há um par de anos atrás em “Chances Are”, seu doce e delicado tributo para o subapreciado compositor Robert Allen, e o seu álbum difícil de encontrar, já que foi lançado exclusivamente no Japão, “Autumn in New York”, de 2003. Mas a destreza vocal de Leonhart cresce , como demonstrado nos dois discos anteriores, exponencialmente, quando ela está acompanhada pelo seu talentoso marido, o saxofonista Wayne Escoffery.
O casal inicia com “Better Next Time”. Não confudir com a melancólica “Better Luck Next Time” de Irving Berlin, este trabalho familial (composto por Escoffery e Leonhart com seu irmão Michael) é uma escavação criativa de árduas lições aprendidas. Seguem-se quatro standards , incluindo uma bem concebida “The Sweetest Sounds” que se desdobra como um monólogo interior; uma meditativa “Never Never Land” , tão despretensiosa como uma lenta passagem de uma nuvem; uma gratificante tranquilidade em “Sometimes I’m Happy”; e, mais criativamente, uma aparente dificuldade de transitar por causa da neve em “You Must Believe in Spring” que, ao mesmo tempo, valoriza a forma como a canção fala sobre a promessa da primavera.
Todas as quatro são excepcionais , mas empalidecem em comparação a outra metade do álbum, onde Leonhart apresenta sua sedutividade para a bela atuação envolvente de Escoffery, próximo ao tratamento oriental de “Eclipse” de Charles Mingus; sax e voz intercambiam lamentos em uma densa e blueseira leitura de “Big Noise, New York”de Donald Fagen; o casal abastece o trem expresso da romanticamente insistente “Straight to You (Baloo Baloo)” de Leonhart e encerram com um tratamento vibrantemente abstrato de “Infinity” de Lee Morgan.

Faixas
1. Better Next Time 5:27
2. The Sweetest Sounds 7:38
3. Sometimes I'm Happy 5:47
4. Never Never Land 5:24
5. You Must Believe In Spring 3:54
6. The Harbor 6:38
7. Eclipse 6:37
8. Big Noise New York 9:18
9. Where There Is Love 5:08
10. Straight To You 5:24
11. Infinity 6:53

Músicos: Wayne Escoffery (saxofones soprano e tenor); Carolyn Leonhart (vocal); Toru Dodo (piano, Fender Rhodes piano); Donald Edwards (bateria).
O álbum foi lançado em 23 de Fevereiro de 2010

Fonte: JazzTimes / Christopher Loudon

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Novo álbum de Jamie Cullum

Video de canção que faz parte do novo álbum do intérprete: The Pursuit. O nome da música é Don't Stop the Music.

Álbum de Miles Davis

Essa daqui eu busquei do blog Jazz & Rock

Conhecer toda carreira músical desse gênio é uma tarefa bem complicada, o motivo é a quantidade de álbuns que ele gravou e participou. Miles Davis é uma fonte de virtuosismo e mesmo não estando mais entre nós, sua música continua presente e de forma marcante.





Esse álbum é tão importante quanto o “The Man With The Horn” (1981), porque marca o retorno do trompetista aos palcos, como já disse na última postagem foi um afastamento doloroso e seu retorno foi triunfal. “We Want Miles” foi gravado em 1981 e lançado em 1982, na ocasião em um LP Duplo. O seu retorno aos palcos está retrato nesse álbum e foi gravado em três locais: Clube Boston “KIX”, Avery Fisher Hall (Nova York) e em Tóquio. Miles Davis é acompanhado por uma banda descomunal, Marcus Miller (baixo) , Mike Stern (guitarra), Al Foster (bateria), Bill Evans (Saxofone) e Mino Cinelu (percussão). O que esses caras fazem ao vivo é coisa de outro mundo, o som é intenso.
O álbum rendeu um Grammy ao trompetista, como melhor performance solo no jazz instrumental. Como disse no inicio do texto, conhecer a carreira dele por completo é muito difícil, porém a cada álbum que você descobre e ouve a sensação é de ser surpreendido, de renovação, Miles Davis proporciona isso na sua música, é como se ela tivesse vida. Abaixo publiquei dois videos da época, não é o mesmo show do álbum, mais é a mesma formação. Serve para ter uma noção de como era a apresentção do Miles Davis ao vivo.

Track List

01. Jean-Pierre
02. Back Seat Betty
03. Fast Track
04. Jean-Pierre
05. My Man's Gone Now
06. Kix

terça-feira, 13 de abril de 2010

CELEBRAÇÃO PARA MARY LOU WILLIAMS

8 de Maio seria o 100° aniversário da legenda do jazz , Mary Lou Williams (na foto). Para celebrar este centenário, a fundação, que tem o seu nome, promoverá um concerto em benefício da Xavier Mission na igreja recentemente restaurada de São Francisco Xavier em Nova York .
O concerto, que homenageará a música de Mary Lou Williams, começará às 19h30min com Rob Crocker da WBGO , estação de rádio especializada em jazz, servindo como mestre de cerimônia. A Fundação Mary Lou Williams — criada por Williams em 1980— anunciou que o programa contará com as presenças do Aaron Diehl Trio, Laurel Massé do Manhattan Transfer , do saxofonista Victor Goines e um coro com 40 vozes conduzido pelo diretor musical da igreja, John Uehlein.
Após uma longa e celebrada carreira como pianista, compositora e arranjadora, colaborando com os pesos pesados do jazz tais como Duke Ellington, Dizzy Gillespie e Thelonious Monk, Williams faleceu em 1981. Ela nasceu em Atlanta, mas se criou em Pittsburg e foi autodidata, aprendendo a tocar piano bem jovem e escreveu centenas de composições e arranjos, além de gravar mais de 100 discos.
Em 1957 ela se converteu ao Catolicismo e começou a visitar a Igreja de São Francisco Xavier. Durante o tempo em que atuou dedicou-se a hinos sacros e compôs trabalhos religiosos como “Black Christ of the Andes” e “Praise the Lord”. Outra de suas composições daquele tempo, “Music for Peace”, foi mais tarde gravada como um Réquiem sob o nome de “Mary Lou’s Mass” e adaptada em sua inteireza pelo Balé Alvin Ailey . Desde 2000, os arquivos de Williams têm sido preservados pela Rutgers University Institute of Jazz Studies.
A Xavier Mission é um programa de atendimento comunitário da Igreja de São Francisco Xavier, localizada na 46 West 16th Street, que mantém serviços de abrigo aos sem-teto e fornecimento de sopas. A Missão vem servindo a comunidade por mais de 25 anos, providenciando tratamento gratuito de dores lombares, protegendo portadores de AIDS, mantendo depósito de comida e de roupas e programas de treinamento. O concerto será o primeiro de muitos eventos celebratórios do 130° aniversário da restauração da igreja.

Fonte: JazzTimes / Aubrey Everett
Foto: James Kriegsmann

Talento e mistura de jazz com pop: Fredrika Stahl

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Mais um número especial

Hoje pela manhã gravei nos estudios da FM Unitau o programa de número 150 do Bossa, Jazz & Cia. Mais um marco nesta trajetória de sons e músicas de qualidade. O programa 150 deve ir ao ar no final de abril e/ou início de maio.

Um pouco sobre Dani Gurgel

Por: Liz Marina



Cada cidade tem seu canto...

Dona de uma musicalidade sólida como o bruto concreto das obras de Lina Bo Bardi e uma voz tão delicada como as curvas representadas por Niemayer. Vivendo música desde sempre, Dani Gurgel começou aos três anos, passando por vários instrumentos. Foram 15 anos como instrumentista. Até começar a escrever canções com letra e descobrir que gostava de cantar suas próprias músicas assim, a voz passou a ser o seu principal instrumento.
Trabalhando de forma livre e em contato direto com o público, Dani Gurgel vem inovando na forma de fazer e divulgar sua música: produzindo um som atual e de qualidade indiscutível. Um som brasileiríssimo!
Em 2007 seguiu com duas temporadas de shows. A série ‘Dani Gurgel e Novos Compositores’ apresentou a união da nova geração. Durante os shows foi gravado um E.P. com quatro canções: Mares de Lá, Tergiversar, A Aurora das Coisas e Baião da Dona Dé.
O segundo disco, intitulado Nosso e gravado em 2008, é composto por 11 faixas alinhavadas pelo Jazz. Repertório que trás 15 compositores, entre eles: Vicente Barreto, Dani Black, Vinicius Calderoni, Leo Bianchini, Caê Rolfsen e mais uma galera que nasceu para a música.
No ano seguinte, ela surge com um projeto inovador. Inspirada nos shows de 2007, convida 23 novos músicos para participarem ativamente do disco, cantando suas próprias canções. Surge assim o ‘Agora – Dani Gurgel e Novos Compositores’. Com 10 faixas, juntando o estilo de cada compositor ao seu próprio, Dani criou um disco cheio de swing, que vai do Jazz ao Pop. É um disco viciante. Não é mais do mesmo. Participam do disco grandes cantores/compositores. Seria injusto citar apenas alguns nomes. É um time de ponta!
O disco foi lançado mundialmente pela gravadora Artist Share, e o show de lançamento aconteceu em setembro do ano passado, no Auditório do Ibirapuera, com todos os compositores e cantores no palco. Um show muito elogiado pelo público.
Este ano, Dani está se dedicando a shows pelo Brasil e exterior, visitando as cidades escolhidas pelos próprios fãs, através de uma pesquisa ainda em andamento no site oficial.
Melhor do que ler isso tudo é ouvir! Siga:

http://www.danigurgel.com.br/

http://www.myspace.com/danigurgel

http://www.youtube.com/danigurgel

http://www.twitter.com/danigurgel

quinta-feira, 18 de março de 2010

O grande Moacir Santos

Direto do Cliquemusic


Nascido no sertão pernambucano, começou a tocar clarinete aos 11 anos. Ainda adolescente foi para Recife e em seguida excursionou com um circo pelo interior do estado e tocou em bandas. Nos anos 40 trabalhou na Bahia, Ceará e Paraíba. Por essa época aprendeu a tocar saxofone. Juntou-se à Orquestra Tabajara de Severino Araújo e foi para o Rio de Janeiro em 1948. Logo foi contratado pela Rádio Nacional, onde permaneceu por 19 anos. Além de instrumentista, atuava também como maestro e arranjador. Foi professor de Roberto Menescal, Nara Leão, Sergio Mendes e outros, e nos anos 50 e 60 compôs em parceria com músicos como Vinicius de Moraes e Mário Telles. É considerado um dos grandes mestres da renovação harmônica da MPB. Seu primeiro disco, "Coisas", foi lançado em 1965 pelo selo Forma com todas as dez faixas numeradas com esse nome. Mais tarde fez trilhas para cinema, trabalho que o levou para os Estados Unidos, para onde se mudou. Lá trabalha com cinema, é professor de música e passou a se interessar também por música erudita. Gravou discos pela gravadora Blue Note e vem esporadicamente ao Brasil, onde já recebeu diversas homenagens. Entre suas composições mais célebres e gravadas estão "Nanã" (com Mário Telles), "Menino Travesso", "Triste de Quem" e "Se Você Disser que Sim", todas com Vinicius de Moraes. O parceiro Vinicius o homenageou no "Samba da Bênção" (com Baden Powell): "Moacir Santos/ tu que não és um só, és tantos/ como este meu Brasil de todos os santos").
 
Discografia


Discos de carreira

OPUS 3 Nº 1
Discovery (USA) - 1978

CARNIVAL OF THE SPIRITS
Blue Note (USA) - 1975

SAUDADE
Blue Note (USA) - 1974

THE MAESTRO
Blue Note (USA) - 1972

COISAS
Forma - 1965

Arranjador

BOSSA BALANÇO BALADA
Elenco - 1963

Tributos

OURO NEGRO
MPB - 2001

Participações

BRAZILIAN HORIZONS, VOL. 2
Milestone Records - 1998

Artigo bem legal de João Donato

Do site de O GLOBO

Nova bossa na nossa bossa nova

Publicada em 05/03/2010 às 15h26m

JOÃO DONATO

Em 1962, voltei ao Brasil para gravar um disco, depois de dois anos morando nos Estados Unidos. Era uma tarde quente e um produtor entrou no estúdio falando em voz alta: "Mas isso não é Bossa Nova". Retruquei: "Eu não disse que é, só estou gravando um disco." Era o meu primeiro 12 polegadas: João Donato e seu Trio Muito à Vontade, com os saudosos Milton Banana (bateria) e Tião Neto (baixo).
Um ano depois retornava à América, em seguida o disco foi lançado pela Pacific Jazz com o nome de "Sambou Sambou" e se tornou o responsável pelo meu ingresso definitivo no mercado fonográfico americano. No auge da Bossa Nova, eu, que desembarcara na terra de Frank Sinatra antes da chegada dos meus amigos João Gilberto e Tom Jobim, assistia à euforia dos músicos de jazz com a novidade.
O jornal "São Francisco Chronicle" chegou a anunciar que o novo gênero musical brasileiro era a melhor coisa que tinha acontecido na música americana. Cansados de tocar a música exageradamente popular da época, os músicos passaram a usufruir do prazer de viajar pelos ricos acordes do samba-jazz e da sua versão mais suave, a Bossa Nova.
O improviso andava solto e por caminhos nunca antes percorridos. A carreira de Stan Getz, estacionada, ganhou fôlego com a chegada da Bossa Nova. Bud Shank e Chet Baker, meus parceiros de estrada, queriam tocar, gravar e se aprofundar nos ritmos deste país da América Latina que contribuía com algo diferente do mambo, da salsa e da rumba dos imigrantes da América Central.
Mais de meio século depois do marco da exportação da Bossa Nova para o mundo, após fazer música com parceiros de tantas gerações e estilos musicais variados, e de ver minhas canções interpretadas por brasileiros do samba, do bolero e do hip hop, pela Orquestra Sinfônica da Rússia, por um grupo vocal de cubanas, de tocar na Líbia e de ser tratado como um artista popular no Japão, tais lembranças me fazem refletir sobre como talvez eu tenha dado ouvidos àquele produtor e passado a vida resistindo à minha participação e influência no ritmo que veio a se chamar Bossa Nova.
Hoje, tenho consciência de que negar minha participação na história da Bossa Nova seria deletar um trecho da história da música popular brasileira e de minha história pessoal. Em 2002, quando a Dubas relançou "Muito à Vontade" em CD, o escritor Ruy Castro lembrou que o disco me abriu novos horizontes e, nas palavras dele, "devolveu a Donato, sem ele saber, um movimento que ajudara a construir".
Em 2008, nas comemorações dos 50 anos da Bossa Nova, convidado pelo meu parceiro musical Nelson Motta a receber uma homenagem da nova geração de intérpretes da música, já cansado do peso das viagens - rodei 11 países em quatro continentes, fui duas vezes a Cuba no mesmo ano - acabei desabafando em uma entrevista: "Não aguento mais falar em Bossa Nova." Eu sou mesmo assim.
Para lembrar um grande músico brasileiro, Eloir de Morais, "envaideço-me" ao ser convencido de integrar uma história tão bonita pelo desenrolar da própria história. Mas devo confessar que, como acreano-pianista-compositor-intuitivo, o que me encanta são as infinitas possibilidades que a música me oferece de experimentar novos sons, novos rumos, novas combinações, novos acordes, novas vozes, numa constante renovação.
Algo que foi percebido há muito tempo por gente como Stan Kenton, Miles Davis, mais recentemente por Diana Krall e - por que não? - Black Eyed Peas. Algo que o mundo inteiro reconhece e modernamente aprecia. Percebo que na atualidade há um improviso do improviso. Uma nova bossa dentro da Bossa e é um patrimônio que, quanto mais se transforma, mais herdeiros faz ao longo do caminho e de uma estrada rumo à imortalidade.
Faltava o Rio, berço da Bossa, valorizar e dar o suporte para que novos compositores, músicos e intérpretes possam fazê-la ecoar e ser recriada a partir da sua maternidade. Um bom começo é o Circuito da Bossa Nova que a prefeitura lançou na segunda-feira, na festa dos 445 anos do Rio, no Espaço Tom Jobim do Jardim Botânico.
Agora, Leny Andrade, Joyce, João e Bebel Gilberto, Pery Ribeiro, Carlos Lyra, Milton Nascimento, Os Cariocas, Emílio Santiago, Roberto Menescal, Cris Dellano, Zé Renato, Mariana Aydar, Wanda Sá, Thaís Fraga, Mário Adnet, Augusto Martins, Miúcha, Sérgio Mendes, Sandra de Sá, Fernanda Takai, Johnny Alf, Adriana Calcanhoto, Marcos Valle, Francis e Olivia Hime, Jaques e Paula Morelenbaum, Roberta Sá - nosso catálogo é infinito - poderão mostrar com ternura, amor e sem temer contradições que a boa música é celestial, é de todos, é nossa e se re-NOVA.

JOÃO DONATO é pianista e compositor.

Sem voz

Depois do especial somente com vozes femininas, irá ao ar provavelmente ainda em abril, uma edição do programa totalmente dedicada à música instrumental. Teremos oportunidade de tocar faixas nacionais e internacionais de excelente nível, abrindo espaço para a pouco divulgada música não cantada.
Fique ligado, todo domingo na FM UNitau, 107,7, para ouvir boa música instrumental às 19h00.

Até lá!

segunda-feira, 15 de março de 2010

Só mulheres

Na última sexta, dia 12/03, gravei uma edição do Bossa, Jazz&Cia. somente com cantoras. A escolha por um programa só com vozes femininas se deu pela passagem do Dia Internacional da Mulher. Essa edição do programa, entretanto, deverá ir ao ar apenas em abril. Mas foi feita a homenagem. Confira. A seleção musical, modéstia a parte, está muito boa!

sexta-feira, 5 de março de 2010

Rodrigo Del Arc

Confesso que conheci esse artista brasileiro por acaso ao zapear pela TV e ao vê-lo em programa da MTV (Tem uma banda na minha casa). Gostei do que ouvi e fui saber mais. Vamos ver:

O cantor de 25 anos nasceu no Brasil, mas passou boa parte de sua vida no exterior. "Viajei com a minha família para muitos países. Essa experiência influenciou minha música e meu modo de ver o mundo", conta Del Arc, que já morou na Suíça, Estados Unidos e Tailândia. Mesmo longe, foi acostumado a escutar música brasileira. "Todos à minha volta sempre ouviram bossa nova. Quando decidi que queria ser cantor, as melodias que estavam guardadas na minha memória vieram à tona". De volta ao Brasil, aos 16 anos, ele montou sua primeira banda.

Trabalhos: A Kind of Bossa (foto abaixo), o álbum de estreia, foi lançado de forma independente em 2009. Todas as canções, coescritas por Del Arc, são cantadas em inglês, no ritmo da bossa nova.

Influências: Tom Jobim, João Gilberto, Lenine, Cazuza, Chico Buarque, Sting, Elvis e John Lennon.

Vale destacar: Rodrigo Del Arc também possui contrato com a Shinseido/ Omagatoki, selo musical do Japão que tem em seu casting Seu Jorge e Milton Nascimento.

Para conhecer melhor: Visite o MySpace do cantor: www.myspace.com/rodrigodelarc

Entrevista: Mariana Alves - Site da Revista Atrevida

Arquivo do blog