sexta-feira, 5 de março de 2010

Rodrigo Del Arc

Confesso que conheci esse artista brasileiro por acaso ao zapear pela TV e ao vê-lo em programa da MTV (Tem uma banda na minha casa). Gostei do que ouvi e fui saber mais. Vamos ver:

O cantor de 25 anos nasceu no Brasil, mas passou boa parte de sua vida no exterior. "Viajei com a minha família para muitos países. Essa experiência influenciou minha música e meu modo de ver o mundo", conta Del Arc, que já morou na Suíça, Estados Unidos e Tailândia. Mesmo longe, foi acostumado a escutar música brasileira. "Todos à minha volta sempre ouviram bossa nova. Quando decidi que queria ser cantor, as melodias que estavam guardadas na minha memória vieram à tona". De volta ao Brasil, aos 16 anos, ele montou sua primeira banda.

Trabalhos: A Kind of Bossa (foto abaixo), o álbum de estreia, foi lançado de forma independente em 2009. Todas as canções, coescritas por Del Arc, são cantadas em inglês, no ritmo da bossa nova.

Influências: Tom Jobim, João Gilberto, Lenine, Cazuza, Chico Buarque, Sting, Elvis e John Lennon.

Vale destacar: Rodrigo Del Arc também possui contrato com a Shinseido/ Omagatoki, selo musical do Japão que tem em seu casting Seu Jorge e Milton Nascimento.

Para conhecer melhor: Visite o MySpace do cantor: www.myspace.com/rodrigodelarc

Entrevista: Mariana Alves - Site da Revista Atrevida

Show no SESC Taubaté

O céu ainda mais musical


Faleceu ontem na cidade de Santo André o músico precursor da Bossa Nova Johnny Alf. Vejam notícia publicada no Estadão:


Morre Johnny Alf, um dos ‘pais’ da bossa nova

Cantor e compositor passava por tratamento contra um câncer na próstata. Artista carioca tinha 80 anos e estava internado em Santo André, SP.

O músico Johnny Alf, um dos precursores da bossa nova, morreu na tarde desta quinta-feira (4), em Santo André (SP). O artista estava internado no Hospital Estadual Mário Covas, onde passava por tratamento contra um câncer na próstata. Segundo Nelson Valencia, empresário de Alf, o músico foi internado na última segunda-feira (1), quando seu estado se agravou. A doença foi diagnosticada havia 10 anos. “Johnny era uma pessoa muito serena e espiritualizada. Estava encarando a doença com otimismo, nunca se desesperou”, conta o empresário.
Valencia explica que, mesmo após saber da doença, Alf continuou a fazer shows. “Nos últimos três anos ele deu uma parada. Mas até agosto do ano passado chegou a fazer algumas pequenas apresentações". Em maio de 2009, o compositor comemorou seus 80 anos com uma série de shows no Sesc Pinheiros, em São Paulo, ao lado de Alaíde Costa e Emílio Santiago.Segundo o empresário, o velório de Alf será realizado no Teatro Sergio Cardoso, em São Paulo. O enterro será nesta sexta, no Cemitério do Morumbi, com horário a ser definido
Agora vamos saber um pouco mais sobre ele, embora já tenhamos em outro momento colocado post sobre sua trajetória aqui nesse blog.
Alfredo José da Silva, o grande Johnny Alf, nasceu no Rio de Janeiro RJ em 19 de Maio de 1929. Seu pai, cabo do Exercito, morreu em 1932 e a mãe foi trabalhar na casa de uma família, que o criou e custeou seus estudos. Começou a aprender piano clássico aos nove anos, com Geni Borges, amiga da família, logo demonstrando interesse por compositores do cinema norte-americano, como George Gershwin e Cole Porter. Pelos 14 anos, formou um conjunto com amigos em Vila Isabel, indo tocar nos fins de semana na Praça Sete, do Andaraí. Cursou ate o segundo ano do Colégio Pedro II, onde entrou em contato com o pessoal do Instituto Brasil-Estados Unidos, que o convidou para participar de um grupo artístico.
Por sugestão de uma amiga norte-americana, adotou o pseudônimo de Johnny Alf, quando de sua apresentação no programa de jazz de Paulo Santos, na Radio MEC Trabalhou no escritório de contabilidade da Estrada de Ferro Leopoldina, onde aproveitava os momentos livres no horário de serviço para escrever musica. Com o grupo do Instituto Brasil-Estados Unidos fundou um clube para promoção e intercâmbio de musica brasileira e norte-americana, que realizava sessões semanais para analisar orquestrações, solos etc., alem de apresentar filmes, shows, concertos de jazz, entre outras atividades.
Quando Dick Farney, já profissional e recém-chegado dos EUA, ingressou no grupo em 1949, o clube passou a chamar-se Sinatra-Farney Fan Club, tendo entre seus sócios Tom Jobim, Nora Ney e Luís Bonfá, entre outros, ainda principiantes. Na época, tocava durante a noite no clube e pela manha assumia seu posto de cabo no Exercito. Através de Dick Farney e Nora Ney foi contratado em 1952 como pianista da recém-inaugurada Cantina do César, de propriedade do radialista e apresentador César de Alencar, dando inicio a sua carreira profissional. Ali a atriz Mary Gonçalves, que tinha sido Rainha do Radio em 1952 e ia lançar-se como cantora, escolheu três composições suas, Estamos sós, O que é amar e Escuta para incluir no seu LP Convite ao romance. Em seguida foi convidado para integrar como pianista o conjunto que o violonista Fafá Lemos formou para tocar na boate Monte Carlo. Nessa época, a convite do produtor Ramalho Neto, gravou na Sinter seu primeiro disco, um 78 rpm com musica instrumental (piano, contrabaixo e violão) de influencia jazzística, com Falsete, de sua autoria, e De cigarro em cigarro (de Luís Bonfá). Mais tarde, revezando-se com o pianista Newton Mendonça, tocou na boate Mandarim, indo depois para o Clube da Chave, boates Drink e Plaza. De seu repertório, duas composições começaram a se destacar, Céu e mar e Rapaz de bem, esta escrita por volta de 1953 e considerada, em termos melódicos e harmônicos, como musica revolucionaria e precursora da bossa nova. Em 1955 foi para São Paulo SP, onde tocou na boate Baiuca e no bar Michel, neste ultimo com os então iniciantes Paulinho Nogueira, Sabá e Luís Chaves. De passagem pelo Rio de Janeiro, no mesmo ano gravou na Copacabana o primeiro 78 rpm importante de sua carreira, com Rapaz de bem e O tempo e o vento, também de sua autoria. Seis anos depois gravou na RCA seu primeiro LP, Rapaz de bem, que incluía, entre outras, Ilusão à toa, que também se tornou um grande êxito. Ainda em 1961, recebeu convite do compositor Chico Feitosa para tocar no Carnegie Hall, em New York, EUA, mas não viajou, permanecendo em São Paulo. No ano seguinte, retornou ao Rio de Janeiro, tocando no Bottle’s Bar, na mesma época em que ali atuavam o Tamba Trio, Sérgio Mendes, Luís Carlos Vinhas e Silvia Teles. Formou também um conjunto com o baixista Tião Neto e o baterista Edison Machado, apresentando-se no Little Club e Top Club.
A partir de 1965 realizou varias apresentações no interior de São Paulo. Foi também professor de musica do Conservatório Meireles, de São Paulo. Em 1967 participou do III FMPB, da TV Record, de São Paulo, com a musica Eu e a brisa, interpretada pela cantora Márcia. A composição foi desclassificada nas eliminatórias, convertendo-se porém, um mês depois, num dos maiores sucessos de sua carreira. A essa musica seguiram-se Decisão e Garota da minha cidade, que representam o estilo mais exteriorizado e desinibido de sua obra. Sua composição Rapaz de bem foi gravada, no exterior, por Lalo Schifrin. Gravou ele próprio mais dois LPs, Ele e Johnny Alf, na Parlophon, em 197l, e Nós, na Odeon, em 1974. O primeiro incluía Decisão e Garota da minha cidade, além de Eh, mundo bom taí e Anabela, ambas também de sua autoria. No segundo incluiu suas composições O que é amar, Nós, Plenilúnio e o samba de Egberto Gismonti e Paulo César Pinheiro Saudações.
Radicado em São Paulo, continua compondo e fazendo shows em casas noturnas, alem de gravar ocasionalmente. Um de seus discos mais recentes, Olhos negros, conta com participações de Chico Buarque, Roberto Menescal, Leny Andrade e outros, e reúne sucessos antigos com composições novas como Olhos negros e Nossa festa. Em janeiro de 1998, depois de sete anos sem gravar, apresentou-se no SESC Pompéia, São Paulo, em A Rosa do Samba, show de lançamento do CD Noel Rosa – Letra e musica (selo Lumiar), que inclui sua nova composição Noel, Rosa do Samba (com Paulo César Pinheiro).
Art Editora e PubliFolha
Fique em paz e ilumine ainda mais o céu com sua maravilhosa musicalidade!

segunda-feira, 1 de março de 2010

Não deu

Na semana que passou não consegui gravar locução para os próximos programas pois acabei tendo gripe e uma baita rouquidão. Fiquei praticamente sem voz. Mas fiquem tranquilos: tinhamos programas inéditos já gravados para ir ao ar e assim teremos mais música de qualidade fresquinha nos próximos domingos.
Nesta semana estremos de volta aos estudios da FM Unitau para gravar. E já com a voz recuperada.
Boa semana a todos!

Arquivo do blog