sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Longevidade

Hoje pela manhã, sempre com o auxílio luxuoso de Gerson Mário, gravei a locução da edição 140 do Bossa, Jazz & Cia.
Confesso que quando inciei o programa não imaginei que iria tão longe. Ele já é um dos programas há mais tempo no ar na FM Unitau. E isso é muito bom. Bom porque podemos ter um espaço para tocar músicas que normalmente não encontram espaço em programações de rádios comerciais de nossa região. Bom também porque tive que passar a pesquisar muito mais o universo de artistas, músicos e álbuns de jazz e bossa nova.
O programa ganhou um enorme acervo de músicas e, acredito, ficou muito mais interessante.
Teremos mais em 2010, com certeza. E tomara que cheguemos ao programa 150, 200, 300...

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

ESPERANZA SPALDING NA CERIMÔNIA DO NOBEL DA PAZ


Entre renomados músicos do mundo estava Esperanza Spalding, (na foto de Johann Sauty), a sensação do jazz de apenas 25 anos, para atuar em um concerto na cerimônia da entrega do Prêmio Nobel da Paz em Oslo, Noruega. Spalding é uma baixista e vocalista natural de Portland, Oregon, e considerada um prodígio no mundo do jazz.

O evento, apresentado por Will Smith e sua esposa Jada Pinkett Smith, foi mostrado ao vivo pela CNN. Spalding esteve junto com outros artistas americanos como Toby Keith, Wyclef Jean e Donna Summer. O grupo teve como companhia a cantora britânica Natasha Bedingfield, o grupo pop irlandês “Westlife”, o vocalista e violonista norueguês Alexander Rybak, o cantor portoriquenho Luis Fonsi, Amadou & Mariam do Mali e o pianista chinês Lang Lang.

O concerto ocorreu no dia seguinte à cerimônia onde o presidente Barack Obama recebeu o prêmio Nobel da Paz em Oslo. Spalding também atuou na cerimônia logo após o discurso do presidente Obama, quando do recebimento do prêmio. Obama não participou do concerto realizado com os demais músicos.
Spalding lançou dois álbuns solo e participou de vários discos com outros artistas, e tem trabalhado com jazzistas como o saxofonista Joe Lovano, o vibrafonista Dave Samuels e o baixista Stanley Clarke.Spalding aprendeu sozinha a tocar violino, quando tinha quatro anos de idade, após observar o violoncelista clássico Yo-Yo Ma tocando com crianças no programa “Mister Rogers’ Neighborhood”. "Aquilo foi quando eu tomei consciência de que queria fazer alguma coisa no campo da música”. Spalding declarou em seu “Web site”. “Foi definitivamente a coisa que me causou entusiasmo na percepção completa da música como uma atividade criativa”.
A jovem musicista, originária de uma família multilíngue, tocou violino por dez anos na “Chamber Music Society” do Oregon, que é composta por crianças e adultos. Com quinze anos mudou para o baixo porque passou a trilhar caminhos não clássicos, como o blues, hip-hop e o funk.
Com 16 anos, Spalding matriculou-se no programa de música da “Portland State University”. Aos 20, ela já era instrutora na “Berklee College of Music” em Boston, e passou a ser o mais jovem membro da história desta prestigiosa Escola. Spalding, em 2005, ganhou uma bolsa de estudos da “Boston Jazz Society” para aprimorar sua musicalidade.
Fonte : JazzTimes /Aubrey Everett

Bira em Taubaté

O músico Bira, conhecido por sua atuação no Sexteto do Jô, estará em Taubaté nos dias 20 e 21 de dezembro para duas apresentações do Bira Bossa JazzClub. Os shows acontecerão no Centro Cultural Municipal, sempre às 21h00.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

15 anos sem Tom Jobim nesta terça


Do JC Online


Nesta terça-feira (8), completam 15 anos da morte de Antônio Carlos Jobim. Autor de clássicos como "Águas de Março", e "Wave" e conhecido como o "maestro soberano", Jobim morreu em 1994, após a retirada de um tumor na bexiga, num hospital em Nova Iorque, onde morava. Conhecer sua produção musical, bem como sua intimidade, significa entender a música popular brasileira e como ela ficou conhecida no mundo todo.Numa recente votação da revista Rolling Stone Brasil, Jobim foi eleito o artista brasileiro mais importante de todos os tempos. A eleição levou em conta a opinião de críticos, jornalistas especializados e artistas. Pudera. Pianista, compositor e maestro, Jobim deu "cara e voz" à música brasileira, criando uma referência, inventando um jeito de tocar original. Foi dele que partiu a Bossa Nova, até hoje a experiência mais exitosa entre os ritmos brasileiros no exterior. Desde sua aparição na noite carioca, no início dos anos 1950, chamava atenção pelo estilo improvisador dos seus sambas, além da qualidade das letras. Ligado à boêmia do Rio de Janeiro, acabou exportando mais tarde um estilo de vida brasileiro que chegou a se tornar clichê: sedutor, diletante, apaixonado. Nos EUA, chegou a fazer duetos com Frank Sinatra, além de ter shows lotados nas principais casas de Nova Iorque.Por ele, a escritora Rachel de Queiroz, se derramou em elogios. Sobre a letra de "Águas de Março", imortalizado na parceria de Tom com Elis Regina, ela escreveu no jornal Última Hora, em 1973: "coisa bela e estranha, dura; fere o coração com um toque de pedra e depois o afoga na cheia das águas. Promete e recorda, memória de infância e angústias da força do homem. E até num velho pode suscitar nostalgias antigas". O impacto que suas letras sobre amor, natureza e Rio causaram à época repercute ainda hoje. Sua aparição injetou ânimo na MPB com inovações na melodia, no modo de tocar e de compor.

TRAJETÓRIA
Nascido em 1949, Tom Jobim chegou a cursar Arquitetura, mas logo abandonou e foi estudar piano. Tocava em bares de Copacabana em 1950 quando foi contratado em 1952 pela gravadora Continental. Em 1956, ficou conhecido pela ópera "Orfeu do Carnaval", feita em parceria com Vinícius de Moraes. Foi um dos idealizadores da Bossa Nova, inaugurada em 1959, no disco "Chega de Saudade", de João Gilberto. Até então desconhecido, Gilberto seria um dos principais intérpretes de Jobim e o responsável por tornar conhecidas muitas de suas músicas.Após "Chega de Saudade", com direção musical e arranjos de Tom Jobim, a Bossa Nova explodiu no mundo inteiro, chegando a ganhar um festival em Nova Iorque, em 1962. Seu namoro com os EUA durou várias décadas, mas o ápice foi o disco gravado ao lado de Frank Sinatra, em 1967. Criticado por se tornar "americanizado", tornou célebre a frase: "Morar em Nova York é bom, mas é uma merda. Morar no Brasil é uma merda, mas é bom". O último disco de Jobim, "Antonio Brasileiro" foi lançado em 1994, meses antes de sua morte, por complicações de um câncer nos rins.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Uma extraordinária revelação


Esperanza Spalding, 25 anos, contrabaixista e cantora Estadunidense. Revelação do Jazz, que há tempos não se vê ter tanta atenção. A mesma arrancou do apresentador David Letterman o seguinte comentário: "Você é absolutamente maravilhosa". Em 2008 a revista "Down Beat" a elegeu como "Melhor baixista acústica em ascensão". Se você acha pouco, ela compõe e ainda leciona para a famosíssima "Berklee College of Music" que fica em Boston. A cantora canta em inglês, espanhol e pasmem... Português. Fez versão até de Ponta de Areia de Milton Nascimento e Fernando Brant. Comentário da própria sobre nossa música: "Eu me sinto muito ligada à música brasileira, particularmente à melodia e à harmonia, que contribuíram bastante para meu estilo de compor e tocar".
Ela tem dois discos, os dois relativamente recentes. Junjo (2006) e Esperanza (2008), disponibilizado abaixo. A mãe apoiou a cantora desde cedo. A mesma sempre credita à mãe o seu sucesso e sua evolução musical. Desde cedo aprendeu violino, com muita dedicação até quando completou 15 anos, quando assumiu o posto de primeira violinista da Orquestra Comunitária do Oregon: "The Chamber Music Society Of Oregon".
Só para citar, a moça já tocou acompanhada de: Joe Lovano, Donald Harrinson, Michel Camilo e Pat Metheny. São alguns que resolvi destacar, dos que ela teve o prazer de tocar acompanhada.


Fonte: Jazz & Rock

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Amanhã tem

Amanhã pela manhã, nos estúdios da FM Unitau, vamos gravar mais duas edições do Bossa. Estes programas devem ir ao ar apenas em janeiro ou final de dezembro e trarão como novidade a estréia de Michael Buble em nosso programa. Vale a pena conferir!
Ahhh... e neste domingo tem mais um programa inédito. Logo depois do Claquete. Espero vocês lá!!!

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Ouça Diana Krall

Essa eu pesquei numa comunidade sobre jazz no orkut.
Ouça uma boa seleção de músicas da pianista e intérprete Diana Krall. considerada uma das melhores do jazz internacional atualmente.

http://www.lognplay.com/ouvirradios.php?i=174

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Uma cantora muito talentosa


Essa vem do Blog jazz & Rock


Sara Gazarek vem despontando no cenário jazzístico como uma jovem talentosa, com apenas três álbuns na carreira, vem sendo apontada pelos críticos como uma promessa na música, uma estrela em ascenção. Lançado em 2005, seu primeiro trabalho foi “Yours”, reconhecido pela critica e pelos amantes do jazz, foi parar no top 10 na Billboard Traditional Jazz, bem como bateu records de downloads, ficando no topo do iTunes. Em uma pesquisa feita pelo JazzTimes, os leitores citaram seu nome como a terceira melhor cantora da nova safra do jazz.“Return To You” é o seu mais recente trabalho, mostra que Sara Gazarek apesar de jovem, tem maturidade e personalidade suficiente para realizar um excelente trabalho. A cantora aborda em suas músicas sobre os diversos modos de amar, as fases do relacionamento, o lado bom e o ruim. Porém o álbum não é apenas isso, durante as canções é possível ouvir um jazz refinado, com instrumentistas de alto nível e uma cantora dona de uma voz cativante. O álbum começa com a sensacional “Let's Try This Again” (Vamos tentar novamente), é a minha música favorita, foi a primeira que eu ouvi, e que me fez parar e prestar atenção. A canção fala sobre aqueles momentos em que comunicação de um relacionamento se rompe, o refrão é impecável “Eu quero voltar ao tempo de sorrisos/E de mãos dadas na chuva de verão com você”. Ao ouvir essa faixa que eu citei, é possível ter a noção do que o álbum “Return To You” tem preparado, produzido por John Clayton, que conseguiu realçar toda musicalidade de Sara durante as canções e com um time de músicos de primeira; Nelson Josh (piano), Erik Kertes (baixo acústico) e Matt Slocum (bateria), que criam melodias maravilhosas, além do acompanhamento musical perfeito. As canções são atribuídas a uma lista de compositores, que inclui Paul McCartney, Billy Joel, Leonard Cohen, tudo isso aliado ao talento da jovem cantora. Outro ponto interessante do álbum é que a voz da Sara não soa sensual - algo que tem sido muito comum entre as novas cantoras - e sim emocional, uma voz carregada de emoção e suavidade.“Return To You” é uma grata surpresa aos amantes do jazz e Sara Gazarek uma jovem talentosa e com um potencial incrível.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Shows de jazz em SJCampos

Cinco apresentações de big bands vão marcar a volta dos shows de fim de tarde na área de Convivência do SESC de SJCampos, aos sábados. E o que é melhor: de graça!

Dia 21/11 teremos Chico Oliveira e Metalmanera, 18 horas

Dia 28/11 teremos a Bandahery com o show Ponto de Fusão, 18 horas.

Em dezembro a programação tem continuidade com Banda Mantiqueira, Bissamblaz e Soundscape.

Pra quem curte jazz é imperdível!

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Outro álbum que passaremos a tocar


Essa aqui vem do blog Jazz & Rock


“A Kiss To Build A Dream On” é o mais recente álbum da cantora Jessica Molaskey, que segue a mesma fórmula dos anteriores, sua voz continua impecável, arranjos muito bem feitos, claro, um álbum realizado em família, com seu marido John Pizzarelli (guitarra/duetos), o sogrão Bucky Pizzarelli (guitarra), o cunhado Martin Pizzarelli (baixo), Larry Fuller (piano) e o excelente violinista Aaron Weinstein.
A voz de Jessica é um espetáculo a parte, uma voz afinadíssima que consegue transmitir todo sentimento que envolve a música, elas que variam entre umas românticas e outras mais agitadas, o dueto com John Pizzarelli é sem dúvida o que vem marcando o seu trabalho, sem contar que ela também já fez participação no álbum dele, só que nesse trabalho em conjunto, sem dúvidas ela sai ganhando e muito, principalmente na sua evolução musical por estar em meio a músicos de qualidade, isso só vai ajuda-la a melhorar cada vez mais no seu modo de cantar. Nesse álbum o dueto acontece em duas canções, “Hiding In Plain Sight” e “Tea For Two”. Destaque também para as faixas, “Happy Habit”, “A Kiss To Bulid A Dream On”, “I'm Looking Over A Four Leaf Clover”, “Ain't Misbehavin'” e "Bye Bye Blues" O arranjo musical é outro ponto forte do album, solos de guitarra e do violino realçam a qualidade dos músicos envolvidos, sem contar que para quem é fã do som do John Pizzarelli, conhecer e ouvir Jessica Molaskey é praticamente obrigatório. Boa Audição !

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Mais dois

Amanhã gravaremos mais dois programas inéditos do Bossa, Jazz&Cia nos estúdios da FM Unitau. Entre as músicas selecionadas para estes programas estão algumas que não tocamos há aum bom tempo e umas outras ainda inéditas. É o caso de algumas faixas do álbum The Best of Café del Mar.
Domingo tem música de qualidade a partir das 19h00.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Bossa a bordo

OLHA SÓ ESSA INFORMAÇÃO:

CRUZEIRO TEMÁTICO E BOSSA NOVA
MSC Cruzeiros realiza o 1º Cruzeiro temático da Bossa Nova no mundo... Mar, sol e natureza são a moldura perfeita tanto para um cruzeiro quanto para a amor recorrentes nas canções deste estilo musical...A MSC Cruzeiros, líder do segmento no Brasil e na América do Sul, inova e realiza, pela primeira vez no mundo, um cruzeiro inspirado no movimento musical brasileiro de maior projeção mundial: a Bossa Nova. O 1º Cruzeiro Bossa Nova é fruto da parceria entre a empresa e a Agência A, com promoção exclusiva da Rádio Eldorado. A bordo do navio MSC Musica, os hóspedes irão curtir, a partir de 1° de março, atrações musicais com artistas ícones do estilo.Em um ambiente elegante e sofisticado, o Cruzeiro Bossa Nova terá uma programação envolvendo grandes nomes como Roberto Menescal, Wanda Sá, Os Cariocas e Patty Ascher, que realizarão juntos shows ao lado de outros quatro músicos no principal palco do navio. Luis Carlos Miele – célebre produtor, diretor e personalidade deste estilo musical – também marcará presença com shows em outro espaço da embarcação, garantindo bons momentos à platéia. Além das atrações musicais de peso e a presença do humor refinado de Miele, serão exibidas atividades temáticas e documentários sobre Bossa Nova.O navio MSC Musica, que receberá o cruzeiro, é uma embarcação que se destaca pelo luxo e pelo grande número de cabines com varandas – ao todo, são 800. O navio tem capacidade para mais de 3.100 hóspedes e ficará no país até março de 2010. O roteiro inclui Santos, Búzios e Ilha Bela e os pacotes estão à venda em agências de viagens de todo país.A programação musical do cruzeiro tem direção assinada por Roberto Menescal, roteiro geral de Luis Carlos Miele e produção executiva de Miguel Bacellar.1º CRUZEIRO BOSSA NOVANavio: MSC MusicaSaída: 01/03/10Roteiro: Santos, Búzios, Ilha Bela, Ilha Grande e Santos – 4 Noites

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Garantindo as férias!

Essa semana entramos em regime de gravação e produção intensa para garantir programas inéditos durante todo final de 2009 e início de 2010. Muita música de qualidade vai rolar todo domingo. E durante todas as férias escolares!
Acompanhe!!!

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Eli Yamin num excelente álbum


Eli Yamin é um energético pianista de jazz na linha tradicional, que é também um educador, consultor , DJ e ,acima de tudo, um prosélito do jazz. As primeiras cinco faixas deste álbum poderiam ser consideradas como se fossem feitas para festa. Têm muito suíngue.

A sexta faixa, “Rwadan Child”, iniciada pelo baixista Ari Roland, deixa você frio. Por outro lado, em “You Can´t Buy Swing”, Roland utiliza o arco em seu solo, como é sua característica. Parece um vento sombrio entre árvores. Mas em “Rwadan Child” usa o pizzicato lento, tristonho e cerimonioso. Yamin executa uma música surpreendentemente lírica com acordes na sua poderosa mão esquerda como forma de protesto e vibratos na mão direita, lançando no ar um aviso fúnebre. Isto foi para alertar que nem tudo é festa.Yamin é, também, um sagaz estudioso de Thelonius Monk. “I Want To Be a Teacher” e “Well, You Better Not” é um exercício de livre imaginação de “Let´s Cool One” e “Well You Needn´t”. Yamin sublima Monk em seus acordes dissonantes e sem emoção dentro de um suave estilo próprio. A exuberância de Monk não é sublimada, mas absorvida.Em paralelo, a banda é muito boa para a parte festiva. Há alguém no jazz mais consistentemente criativo em seus instrumentos que Chris Byars?. Seu solo no saxofone tenor em “Jacques Meditation” é uma completa e memorável improvisação, que vem a ser intenso e permanece no ar, tranquilamente, usando sua respiração.


Faixas : Want To Be A Teacher ;You Can't Buy Swing ;Getting Somewhere ; Well, You Better Not ; Bop To Normal;Rwandan Child;Just One; Katiana's New Start;Jacquet's Meditation ;Waltz On The Hudson;In Walked Barry.


Músicos : Chris Byars (saxofone, flauta, conga) Lakecia Benjamin (saxofone), Ari Roland (baixo), Alvin Atkinson (bateria), Eli Yamin (piano)


Fonte : JazzTimes / Thomas Conrad.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Jane Duboc homenageia Ella


Esse é um álbum sensacional! Sempre considerei a Jane Duboc uma das melhores vozes do Brasil e acho que, como outros incríveis talentos musicais da terra brasilis, sempre ficou inexplicavelmente meio a margem do sucesso e da execução em rádio e tv.

Agora lança este álbum, em parceria com Victor Biglione, no qual interpreta canções que foram sucesso na voz da diva Ella Fitzgerald. Que responsa! Mas, como grande cantora que é, dá conta e muito bem do recado.

Vamos passar a rolar faicas deste álbum ao longo das próximas edições do programa.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Instrumental


Bossa e jazz sempre deram e dão muito espaço para a música instrumental.

E um dos grupos brasileiros que mais admiro nessa seara é o Milton Banana Trio. Esse ábum é muuuito bom. O nome é "Linha de Passe", título de uma música de João Bosco. O trabalho traz versões instrumentais para vários hits da MPB.

Vale a pena conferir nas próximas edições do Bossa, Jazz&Cia.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

100 Maiores Músicas Brasileiras

Direto da comunidade Bossa Nova (orkut)

A canção é o termômetro de uma nação. Nós nos sentimos bem? Estamos mal? Precisamos lutar? Então, ouça nossas canções e nos conheça. Através dos tempos, a canção popular vem redesenhando a cara do Brasil, refletindo nossas incertezas e anseios, esperando que os tempos turbulentos fossem embora e que a celebração finalmente fincasse bandeira. Estas 100 canções atestam a perenidade da nossa música. É um justo tributo a seus criadores e também a seus intérpretes. Abaixo, você confere as dez primeiras posições da nossa lista, com trechos dos textos e das músicas.
As 100 Maiores Músicas Brasileiras na edição de aniversário da Rolling Stone Brasil
Nº 1 - "Construção" - Chico Buarquei.
Nº 2 - "Águas de Março" - Elis Regina & Tom Jobim
Nº 3 - "Carinhoso" - Pixinguinha.
Nº 4 - "Asa Branca" - Luiz Gonzaga
Nº 5 - "Mas Que Nada" - Jorge Ben
Nº 6 - "Chega de Saudade" - João Gilberto
Nº 7 - "Panis et Circencis" - Os Mutantes
Nº 8 - "Detalhes" - Roberto Carlos
Nº 9 - "Canto de Ossanha" - Baden Powell/ Vinicius de Moraes
Nº 10 - "Alegria, Alegria" - Caetano Veloso

Você confere a lista completa na edição 37, outubro/2009
Em São Paulo: nas bancas a partir de 10/10
Outros Estados: nas bancas a partir de 15/10

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Vamos tocar


Outro álbum que acaba de entrar para o nosso acervo. "Nobody else but me", gravado por Cris Barber é a cara do Bossa, Jazz&Cia. Em breve vocês poderão escutar faixas dele no programa. Boa voz de Cris Barber e boa escolha de repertório. É só aguardar, ouvir e aproveitar!

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

O grande João Gilberto...

"JOÃO GILBERTO agora é patrimônio do CONGRESSO do USA.
Sua gravação de 'GAROTA de IPANEMA" com STAN GETZ e ASTRUD GILBERTO de 1963 vai integrar o acervo da biblioteca da casa.
Foram eleitas 50 canções do mundo todo. A idéia é preservar masters para futura gravações.(Ancelmo Gois 27/04/2007)

Vote em Tom Jobim

Existe um site (WHOPOPULAR) que está escolhendo as pessoas mais populares do mundo, em diversas áreas de atividade. Incluiram o nome de Tom Jobim na categoria "Musicians".
Atualmente ele é o quarto colocado no Brasil e 40º no mundo.
Dê o seu voto no link:http://www.whopopular.com/Tom-Jobim (pode clicar sem medo, o site é seguro)

VOTE for TOM JOBIM!
Saudações Jobinianas!

http://www.whopopular.com/Tom-Jobim

A boa bossa de Luciana Souza já não soa nova...

A nova bossa anunciada já no título do sétimo CD de Luciana Souza - ótima cantora paulista radicada nos Estados Unidos - não é exatamente nova. Para quem conhece álbuns magistrais de Luciana, como o recente Duos II (2006), The New Bossa é, de certa forma, decepcionante. Mesmo sendo um bom disco. A idéia de trazer músicas de compositores como Sting (When We Dance) e Leonard Cohen (Here It Is, parceria com Sharon Robinson) para o universo da velha bossa não é original e dá até ao disco um caráter previsível que todos os trabalhos anteriores da artista não tinham. Mesmo porque a música de alguns dos autores, como a canadense Joni Mitchell (Down to You), já nasce em atmosfera de intimismo confessional que pouco se altera no transporte para a bossa. O que torna o álbum de fato interessante é o alto padrão de qualidade da produção de Larry Klein (marido da artista) e, sim, o refinamento do canto cool de Luciana Souza, que consegue prender a atenção do ouvinte num dueto com James Taylor (em Never Die Young), num cover de Michael McDonald (I Can Let Go Now) e num belo registro da já batida Waters of March, de Antonio Carlos Jobim, um dos pilares dessa bossa que já não consegue ser renovada com facilidade.
Pela voz de Luciana Souza, vale ouvir The New Bossa.

Mauro Ferreira

sábado, 3 de outubro de 2009

Indo longe...

Essa semana nós gravamos o programa de número 125. Quando começamos com o programa, Gerson Mário e eu, nunca imaginei que fossemos tão longe. Traduzindo o número: como o programa é semanal estamos há 125 semanas no ar. Isso sem contar algumas reprises motivadas por probleminhas técnicos.
E tem sido um grande prazer ter a oportunidade de levar para alguns ouvintes uma música que nem sempre se ouve nas rádios da região. Bossa Nova, Jazz e música instrumental de ambas as vertentes não se ouve muito por aí nas nossas rádios...
Vida longa ao Bossa, Jazz&Cia. !!!

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Vai rolar


Nos próximos programas começaremos a exibir algumas faixas desse excelente álbum editado em 1980. Sou fão da voz e do poder de interpretação de Sarah. E, pra sorte nossa, ela parece adorar nossa música e nos brinda com belíssimas interpretações.

Confira nos próximos Bossa, Jazz&Cia.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

I love Jazz

O I Love Jazz foi criado para quebrar a imagem elitista que o ritmo ganhou no Brasil ao longo do tempo. A ideia é resgatar a origem do estilo musical, que surgiu nas camadas sociais populares e recebeu influência de muitas etnias e culturas, como a africana, a francesa, a espanhola e a caribenha.
Com apresentações gratuitas de alcance popular, intercâmbio entre artistas brasileiros e estrangeiros em “jam sessions”, palestras, oficinas e muitas outras atividades, o I Love Jazz pretende disseminar o ritmo, proporcionado contato com uma música de qualidade ao público leigo e a quem já a aprecia.
O I Love Jazz está sendo realizado durante o mês de setembro em quatro importantes cidades brasileiras – Belo Horizonte, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Em cada uma destas cidades, são realizadas apresentações de grandes artistas.
No blog I Love Jazz, você que ama o jazz ou que quer saber mais sobre o estilo encontrará informações sobre a música, sua história, os principais artistas e a programação do evento.
Para não perder nada, acompanhe também o I Love Jazz no Twitter (http://twitter.com/ilovejazzfest) e acesse o site http://ilovejazz.com.br.

Fontes: JazzMan! e blog I Love Jazz

terça-feira, 8 de setembro de 2009

"CHEGA DE SAUDADE" ,O DISCO

Por: LUIZ AMÉRICO LISBOA

As gravações do LP Chega de Saudade começaram em janeiro de 1959 e terminaram em 4 de fevereiro, a intenção era ampliar o sucesso obtido por João Gilberto em seus dois últimos discos, gravados no anterior na Odeon ainda em 78 rotações com as músicas, "Chega de saudade", de Tom Jobim e Vinicius de Moraes; "Bim bom", de João Gilberto; "Desafinado", de Tom Jobim e Newton Mendonça e "Ôba lá lá", também de João Gilberto. No LP seriam aproveitadas as gravações dos discos 78 rotações, faltando, portanto, gravar apenas mais oito canções que seriam "Lobo bobo", e "Saudade fez um samba", de Carlos Lyra e Ronaldo Bóscoli; "Brigas nunca mais", de Tom Jobim e Vinicius de Moraes; "Maria ninguém", de Carlos Lyra; "Rosa morena", de Dorival Caymmi; "Morena boca de ouro", de Ary Barroso; "Aos pés da cruz", de Marino Pinto e Zé Gonçalves e "É luxo so", de Ary Barroso e Luiz Peixoto. As gravações terminaram no dia 4 de fevereiro de 1959 e de saída o disco venderia 35 mil cópias, confirmando as expectativas de sucesso, apesar do ceticismo de alguns integrantes da gravadora.Como o trabalho foi feito em duas etapas aproveitando-se gravações anteriormente lançadas e já conhecidas do público, vários foram os músicos que participaram das sessões de gravação, como por exemplo, Milton Banana, na bateria, Guarany, na caixeta, Juquinha, no triangulo, Rubens Bassini, nos bongôs e Copinha, na flauta, todos presentes na gravação da música "Chega de saudade". Durante a gravação de "Bim bom" além dos músicos citados ainda tínhamos a presença de tres integrantes do grupo Garotos da Lua, Milton, Acyr e Edgardo. Os arranjos são de Tom Jobim e João Gilberto, a direção artística de Aloysio de Oliveira e o diretor técnico de gravação era Z. J. Merky.
No texto da contra-capa Tom Jobim afirmava entre outras coisas que "João Gilberto é um baiano Bossa Nova de vinte e sete anos" (...) "Em pouquíssimo tempo influenciou toda uma geração de arranjadores, guitarristas, músicos e cantores" e ainda que "quando João Gilberto se acompanha ao violão é ele, quando a orquestra o acompanha, a orquestra também é ele".Assim, este disco surge com uma aura toda especial provocando um divisor de águas na nossa música popular que invade o mundo fazendo-o sentir o gosto do acarajé com a maresia de Ipanema. E assim se fez a história!
Viva a Bossa Nova!

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Disco histórico

Stan Getz & Charlie Byrd - Jazz Samba (1962)
O histórico disco Jazz Samba, gravado por Stan Getz e por Charlie Byrd, foi lançado nos Estados Unidos em 1962 e é cultuado mundo a fora até hoje.
Desse disco saiu um single com Desafinado, que vendeu 1 milhão de cópias. Era a primeira gravação dessa música nos Estados Unidos. Através desse single a Bossa Nova começou a se tornar uma febre entre os americanos.

As faixas do disco são:
1 - Desafinado
2 - Samba dees days
3 - O pato
4 - Samba triste
5 - Samba de uma nota só
6 - É luxo só
7 - Baia
8 - Desafinado

Fonte: Comunidade Bossa Nova/orkut

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Kay Lira


Ela é filha de Carlinhos Lira, um dos "pais" da bossa nova.

E pela beleza que se vê na foto de capa deste álbum lançado por ela em 2007, a moça herdou e muito a beleza da mãe, a atriz e comediante Kate Lira, norte-americana de nascimento.

Além disso, o conteúdo musical do álbum é ótimo, com várias versões de músicas consagradas para o ritmo de bossa nova.

Nos próximos programas passaremos a inserir canções deste disco. Já tocamos várias faixas de outro álbum de Kay Lira anteriormente e a voz e capacidade de interpretação dela já é conhecida do ouvinte do Bossa, Jazz&Cia.

Confira sua bela voz nos próximos programas.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Música de qualidade em Taubaté 2


Metá Metá


Nesse proximo sabado dia 29 de agosto se apresenta no palco do Centro Cultural de Taubaté, o trio Metá Metá, São Paulo. Formado por Kiko Dinucci, violão, Juçara Marçal, voz e Thiago França (saxofone). Kiko Dinucci é um músico inconformado, herdeiro direto de um Itamar Assumpção ou um Jards Macalé, esses grandes artistas da música brasileira que atrelam sua pesquisa artística ao seu temperamento avesso a tendências, instigador. Sua trajetória artística é das mais peculiares da moderna música brasileira e ainda precisa ser melhor entendida, afim de compreender-se a própria extensão e potência de seu projeto artístico. Kiko é um artista multifacetado, tanto em suas predileções músicais e estéticas quanto nos meios elegidos para se expressar: iIustração, gravura, história em quadrinho e vídeo-documentário. Seu filme, Dança das Cabaças é um retrato poético documental sobre a paradoxal divindade africana Exu e as formas como o brasileiro enxerga essa intrigante personagem. E de certa forma, é na música que dá força e ordem a toda suas preocupações estéticas, seja ao lado da cantora Juçara Marçal (A Barca), com a qual lançou o belíssimo álbum “Padê”, ou com o Duo Moviola ou o Bando Afromacarrônico. Seu trabalho diáloga diretamente e de forma paralela e misturada com a musicalidade paulista e paulistana, inserida em uma tradição que abrange músicos como Adoniran Barbosa, Paulo Vanzolini, Geraldo Filme, Raul Torres de um lado, e compositores contemporâneos como Itamar Assumpção, Luiz Tatit, Wandi Doratioto. De outro lado, resgata certas tradições da musicalidade africana um tanto esquecidas atualmente, como a de tradição religiosa. Esse cruzamento entre o que há de mais legitimamente paulistano e a música da diáspora africana é expressa sobretudo em seu grupo conhecido com Bando Afromacarrônico. Com este grupo, pratica sambas, lundus, jongos, batuques, fox trots, cumbias, rumbas, boleros, emboladas, jazz, macumbas e modas de viola, tudo amarrado dentro de uma linguagem nitidamente voltada para o samba.Juçara Marçal além de cantora é locutora, professora de canto e de língua portuguesa. Formou-se em Jornalismo pela ECA-USP e em Letras na FFLCH-USP. Seguiu um pouco adiante na academia, defendendo sua dissertação de Mestrado em Literatura Brasileira, em 2000, a respeito do memorialista mineiro Pedro Nava. Mas desde 2001, trabalha mais com as coisas da música: é integrante do grupo A BARCA. Cds lançados com A BARCA: “Turista Aprendiz”, “Baião de princesas”, a caixa “Trilha, toada e trupé” e a Coleção Turista Aprendiz”. Juçara também é integrante do VÉSPER VOCAL, desde o início do grupo em 1991. Tem os seguintes cds lançados com o VÉSPER: “Flor D’Elis”, “NoelAdoniran-180 Anos de Samba” e "Ser Tão Paulista". Juçara é professora de canto do Curso Superior de Teatro da Anhembi-Morumbi. Realiza oficinas de canto para grupos, e inspirada no repertório que vivencia no trabalho da BARCA, utiliza nessas oficinas o repertório da cultura popular como mote para exercícios e também para reflexão sobre as várias habilidades envolvidas no ato de cantar (e cantar no Brasil!). A cantora também toca no grupo feminino de percussão Ilu Oba de Min, desde sua formação em 2004. Em 2008, Juçara lança seu primeiro CD como cantora solista: PADÊ, em parceria com o compositor e violonista Kiko Dinucci.Thiago França iniciou os estudos de saxofone aos 11 anos de idade. Aos 18, ingressou no curso de música popular da Unicamp e em 2001 entrou para o curso de música erudita na UFMG. Em 12 anos de carreira como músico profissional, Thiago França acompanhou artistas de variados estilos, do pop ao sertanejo, fez parte de grupos e também fundou alguns, sem nunca deixar de lado o que realmente gosta de fazer: tocar samba e choro.Em 2009, depois de participar como músico, arranjador e diretor musical do projeto “É Tradição e o Samba Continua”, realização da Pôr do Som em parceria com o CCBB, lançou seu primeiro CD solo, “NA GAFIEIRA”, onde tem também a oportunidade de mostrar seu lado compositor.A apresentação faz parte do encerramento do Primeiro Fórum Taubateano de Cultura que tem entrada franca e terá o dia todo de atrações. Compareça.


A entrada é limitada, o local é pequeno.

Ingressos: serão vendidos na hora, na portaria do evento a R$10,00 (dez rais).


Local: Centro Cultural de Taubaté fica na Praça Coronel Vitoriano, 1, Centro de Taubaté - SP

Fone para informações (12)9154-2615.


Texto Por Luciano Valério e Mykalas Mascani

Música de qualidade em Taubaté


Hoje, quinta-feira, 27/08, a partir das 20:00, Fabio Cursino tocará ao sax (acompanhado luxuosamente por um bom violão) samba, bossa nova, mpb, rock, diversos... no Espaço Drinkeria, localizado na Av. JK, próximo à Sta. Terezinha e a Lan House Spot.


Vamos lá conferir!

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Diana Krall, de novo!


Em breve passaremos a tocar músicas deste excelente álbum de Diana Krall. Como o nome do trabalho deixa claro, é um trabalho formatado sobre duetos.

Vale muito a pena ouvir!

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Instrumental

O programa que vai ao ar neste domingo, 23/08, exibirá apenas faixas instrumentais de diversos artistas e grupos brasileiros.
Uma chance para a excelente música instrumental brasileira que é tão pouco tocada e, por isso mesmo, pouca ouvida.
Confiram!!!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

DISCOMUNAL ,UM DISCO OBRIGATÓRIO

Discomunal, um disco obrigatório que deveria ser reeditado em CD.

por Sérgio Lima

Em 1968 o quarteto 004, que hoje não existe mais, para promover o lançamento do seu primeiro disco, fez um show que depois virou um disco memorável: Discomunal. Neste show, o quarteto 004 reuniu um time de craques. Estavam presentes Baden Powell, Marcia, o hepteto de Paulo Moura, Chico Buarque, Eumir Deodato e o maestro Antônio Carlos Jobim. A apresentação do espetáculo ficou a cargo de Millor Fernandes.
Este álbum é um registro histórico de um encontro de grandes artistas, ocorrido no Teatro Toneleros em 1968. O show aconteceu para o lançamento de estréia do disco do Quarteto 004, um grupo vocal na linha do MPB 4.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Um grupo de jazz do Vale do Paraíba

Formado por Julio Bittencourt (bateria), Benjamin "BJ” Bentes (contrabaixo acústico e viola de 10 cordas) e Luciano Bittencourt (guitarra, violão e vocais), o Julio Bittencourt Jazz Trio está na estrada há 8 anos e já se apresentou ao lado de grandes nomes como: Idriss Boudriuoa, Paulo Moura, Manu La Prince, Leo Gandelman, Thais Motta e Ju Cassou.
O Trio também já acompanhou em turnês pelos Estados Unidos artistas como Ben Champion, Gary Keller e Claudio Celso.
Os caras são de Cruzeiro, aqui no Vale do Paraíba.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Outro excelente álbum


Este vem direto do site EJAZZ


Formado a partir do duo entre Rubens de la Corte (violão) e Sheryl Cohen (voz), com a adição de um trio acústico de jazz (contrabaixo, piano e bateria) e um percussionista para dar o toque brasileiro, o Brazz Jazz mistura a melhor tradição do bebop e do mainstream com o samba e a bossa-nova. Embora esta fusão não seja novidade, e já tenha sido tentada com mais ou menos sucesso por muitos músicos, o CD "Kick off your shoes" é uma ótima surpresa - infelizmente, lançado de maneira independente, o que dificulta sua divulgação e comercialização

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Um álbum sensacional


Uma grande parceria.

Um grande instrumentista e uma grande intérprete.

Vince Benedetti & Diana Krall.

Um disco para ouvir e se deliciar.


Estaremos exibindo algumas faixas deste álbum a partir dos próximos programas.

Conheci esse trabalho no site Ecletic Music.


Se puder, conheça!

De volta

Depois de uma breve paradinha, estamos de volta para tocar este blog com toda a força!
Vamos continuar conversando sobre bossa nova, jazz e música de qualidade.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Livros sobre Bossa Nova

Pra quem quer aprender mais sobre a Bossa Nova, segue sugestões de livros que abordam muito bem o assunto.

CHEGA DE SAUDADE: a história e as histórias da bossa nova, editado pela Cia. das Letras - RUY CASTRO
O BALANÇO DA BOSSA E OUTRAS BOSSAS - AUGUSTO DE CAMPOS
A ONDA QUE SE ERGUEU NO MAR - Ruy Castro Novos Mergulhos na Bossa Nova
ELA É CARIOCA - RUY CASTRO
RIO BOSSA NOVA - Ruy Castro
A VERDADEIRA HISTÓRIA DA BOSSA NOVA - JOSÉ DOMINGOS RAFFELLI
EU E A BOSSA: UMA HISTORIA DA BOSSA NOVA - CARLOS LYRA
BREVE HISTÓRIA DA BOSSA NOVA - GUCA DOMENICO

Agora é correr para as livrarias e escolher aquele que mais agradar você. Boa leitura!

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Mudando de opinião!

No começo eu torcia um pouco o nariz. Coisa de purista. Depois, pus o preconceito um pouco de lado e fui ouvir mais. Acabei gostando bastante. E fui pesquisar sobre o tema. Acabei encontrando este bom artigo e resolvi reproduzi-lo aqui.

Bossa Nova + música eletrônica conquista o mundo (por Zoot Musik)
A Bossa Nova não é mais a mesma. Como qualquer estilo musical, ela foi se interagindo e trocando experiências com os quatro cantos do mundo até desencadear no que hoje nomeamos com várias palavras: eletrobossa, eletro bossa, nu bossa, nu samba, drum ‘n’ bossa e até, erroneamente, electro-bossa. Essa diversidade de palavras se dá, talvez, pela influência que a nossa música exerceu em artistas no mundo todo, mas na verdade quer significar uma coisa apenas: música tipicamente brasileira aliada à elementos eletrônicos.
Uma das primeiras bandas internacionais a utilizar elementos de Bossa Nova e alcançar uma maior projeção na mídia foi o Everything But The Girl, que já desfilava pela brasilidade em seus primeiros discos. Eden e Love Not Money, ambos de 1984, reproduzem nitidamente os primórdios de uma banda influenciada por João Gilberto e Tom Jobim, principalmente, o que culminaria na primeira faixa drum ‘n’ bass com bossa nova a fazer um rebuliço na música pop dos anos 90: Corcovado, de Tom Jobim, presente na coletânea Red Hot + Rio (1996), da série Red Hot.
O que há alguns anos era pura inovação, hoje pode ser encontrado em muitos países. A produção de eletrobossa está concentrada em sua maior parte fora do Brasil. Nova Iorque, Inglaterra, França, Alemanha e Japão são alguns dos lugares onde estão artistas responsáveis por fazer da velha Bossa Nova uma nu-bossa, revisitada, moderna, eletrônica, o que faz com que a influência brasileira na produção destes artistas vá muito além da participação de brasileiros. O importante é saber que existe originalidade nessas músicas, feitas por artistas como Fantastic Plastic Machine, Pizzicato Five, Towa Tei, Kahimi Karie, De Phazz, Touch and Go, Koop, Kings of Convenience, Beck, Azymuth, US 3, Tricatel Inc., Zuco 103, Smoke City, Thievery Corporation, Daúde, Laura Finochiaro, Pat C., a banda Eletrobossa, Bossacucanova, Bebel Gilberto, entre outros.
No Brasil, a Bossa com eletônico se tornou popular e alcançou o grande público com produções de DJs de drum ‘n’ bass, o que acabou apelidando a mistura de drum ‘n’ bossa. Patife e Fernanda Porto regravando Tom Jobim, Marky e Xerxes revisitando Jorge Ben e Toquinho, Ramilson Maia e sua banda Kaleidoscópio são alguns exemplos dos responsáveis por fundir o samba tipicamente brasileiro com o drum ‘n’ bass tipicamente londrino. Não é à toa que Londres é uma das maiores consumidoras deste estilo musical.
O selo novaiorquino Crammed Records é uma excelente fonte pra conhecer grandes títulos de eletrobossa. O site oficial (http://www.crammed.be/) disponibiliza um grande catálogo, com títulos de Bebel Gilberto, Celso Fonseca, Bossacucanova, Cibelle, entre outros. Existem também as coletâneas, como a Brazilounge e a Brazilectro, a última já em sua 6ª edição, apresentando um ótimo panorama pra quem quer entender melhor sobre o assunto.
A Bossa Nova já não é mais a mesma.

Fonte: Pelo Mundo Web Rádio

Tudo pronto

Tudo pronto para mais uma edição do Bossa,Jazz&Cia neste domingo. Mais faixas inéditas e grande músicos e intérpretes estarão sendo tocados a partir da 19h00.
Além disso, temos programas gravados para todo o mês de julho, evitando reprise no período de férias de meio de ano (devemos lembrar que a rádio Unitau acaba sendo afetada pelo calendário escolar).
Com esse friozinho nada melhor que a companhia de boa música no início de noite.

Um grande abraço e bom final de semana!!!

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Outra boa intérprete


Julee Karan vai entrar no playlist do Bossa,jazzCia nos próximos programas. E o álbum do qual iremos executar algumas músicas é este da imagem aí de cima: Lover's Jazz. Ele traz boas interpretações para releituras e arranjos legais de alguns clássicos da música internacional de diferentes épocas e gêneros musicais. Beeem bacana!

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Intimista

Os meses mais frios do ano - outono e inverno - combinam bem com músicas mais tranquilas, que tenham melodia mais lenta e um canto mais intimista.
Parece ser a estação ideal para ouvir jazz e bossa nova. Infelizmente, quase não se vê casas noturnas e/ou de espetáculos da região que tenham programação afinada com este tipo de música. Uma pena!
O que temos de música ao vivo em bares, restaurantes e casas noturnas da região é sempre mais do mesmo. Há poucos lugares que apostam em uma programação musical diferenciada. Shows de jazz aqui no Vale são raríssimos e um dos poucos locais que tem esse gênero em seu cardápio musical é o Blues Brasil, em Taubaté. Mas é um bar...
Recentemente tivemos o show do Peri Ribeiro em Taubaté. Uma aposta até certo ponto arriscada do Toscana. Espero que tenha sido um sucesso e que possibilite mais coisa nesta linha por parte deste estabelecimento.
Fosse eu prefeito ou secretário de turismo e cultura de uma das cidades da Serra da Mantiqueira faria projetos de ter um festival de jazz na minha cidade na tenmporada de inverno. Afinal de contas, boa música, clima intimista e um friozinho combinam, não combinam?

Bom feriado a todos, recheado de boa música!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Uma grande voz!


Em breve começaremos a exibir algumas faixas do álbum Tenderness, de 1994, do incrível Al Jarreau. Então, como sempre fazemos, vamos conhecer um pouco mais deste intérprete.
Alwyn Lopez Jarreau (Milwaukee, 12 de março de 1940), conhecido popularmente como Al Jarreau, é um cantor estadounidense. Versátil em seu estilo de cantar, Jarreau foi premiado seis vezes com o Grammy, sendo o único a vencer o prêmio em três categorias distintas: jazz, pop e R&B.
Como filho de um vigário, começou a cantar em coro de igreja. Estudou no Ripon College, onde cantou não profissionalmente com um grupo chamado The Indigos, até se formar em 1962.
Se tornou profissional após se juntar a um pequeno grupo de jazz liderado por George Duke.
Contratado pela Warner Bros. em 1975, seu álbum de estréia We Got By, alavancou sua fama internacional. Mas seu maior sucesso comercial e artístico seria o álbum Breakin' Away (1981), que inclue seu hit "We're in This Love Together."
Cantou com Djavan no Heineken Concerts - 1997 (PALACE / SÃO PAULO)

Discografia:


The Masquerade Is Over - 1973
We Got By - 1975
Glow - 1976
Look To The Rainbow - 1977
All Fly Home - 1978
This Time - 1980
Breakin' Away - 1981
Jarreau - 1983
High Crime - 1984
L Is For Lover - 1986
"Heart's Horizon" - 1988
Heaven and Earth - 1992
Tenderness - 1994
A Twist of Jobim - 1997 (featured vocalist on "Girl from Ipanema" and "Waters of March")
Tomorrow Today - 2000
All I Got - 2002
Accentuate the Positive - 2004
Givin' It Up (with George Benson) - 2006

Fonte: Wikipedia

terça-feira, 2 de junho de 2009

Uma grande intérprete


Conheci há pouco tempo o trabalho desta sensacional cantora. E agora divido com vocês algumas informações sobre ela. Em breve, estaremos executando faixas de um de seus álbuns no programa.


Nnenna Freelon, (nascido em 28 julho de 1954), é uma cantora de jazz norte-americana, também compositora, produtora e arranjadora. Ela foi nomeada para cinco prêmios Grammy por seu trabalho vocal e excursionou com artistas como Ray Charles, Ellis Marsalis, Al Jarreau, Anita Baker, Aretha Franklin, Dianne Reeves, Diana Krall, Ramsey Lewis, George Benson, Clark Terry, Herbie Hancock, Terence Blanchard, só para citar alguns.
Ela já se apresentou em locais e eventos como Carnegie Hall, Hollywood Bowl, Ellington Jazz Festival, Monterey Jazz Festival, Apollo Theater, Montreux Jazz Festival, o John F. Kennedy Center for Performing Arts e muito mais.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Friozinho...


Parece que se aproxima um final de semana de frio, daqueles que nos fazem pensar em ficar em casa, ler um bom livro, conversar, acender a lareira, assistir a um bom flme e, claro, ouvir boa música.

Um bom fim de semana a todos. Relaxem. A vida está sempre disposta a nos dar coisas maravilhosas. É só a gente desacelerar para poder ver.


Grande abraço! Domingo tem mais uma edição do Bossa, Jazz&Cia pela FM Unitau.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Bem interessante!


Será que dá para misturar a música da disco, febre internacional dos anos 1970, com a brasileiríssima bossa nova? Juliana Aquino mostra que sim. Seu álbum Discobossa, tem faixas bem arranjadas e a voz afinadíssima da intérprete. Grandes sucessos da disco, como I will survive, ganharam um bela roupagem de bossa. Um trabalho que deve ser ouvido.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Bom programa


O restaurante TOSCANA de Taubaté traz show com uma das grandes vozes do Brasil e um dos bons intérpretes de bossa nova: Pery Ribeiro. Vai ser no dia 28/05, às 21h00.

Informações no site da Toscana.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Gil no SESC SJCampos


Gilberto Gil dará show no SESC SJCampos.

Lembro-me de ter assistido o Gil no SESC de SJCampos nos anos 1980, no show do disco Luar. Já faz algum tempo...

Embora ache que o Gil perdeu muito do gás e da originalidade de seu trabalho (há muita gente que não concorda comigo) ainda é um artista que merece ser assistido, sem dúvida.

O curioso é que o intérprete e compositor baiano incentiva as pessoas a filmarem e fotografarem o show e colocar na internet.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Johnny no SESC


Johnny Alf estará no SESC Pinheiros, dias 23 e 24, acompanhado de Alaíde Costa e Emílio Santiago. Programa imperdível!!!

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Virada




Sábado e domingo tem Virada Cultural Paulista em SJCampos. A abertura, no sábado, é com show do Toquinho no Parque da Cidade às 18h00, com entrada franca. Entre as outras tantas atrações, destaco também o show da cantora Vania Bastos, no Teatro Municipal, domingo, às 16h00. Neste show você deve chegar uma hora antes para retirar convite (gratuito) na bilheteria.


É imperdível!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Rapaz de bem

Essa foi postada na comunidade Bossa Nova do orkut, por Reinaldo. E eu TIVE que postar aqui porque é TOTALMENTE relevante.


RUY CASTRO - RIO DE JANEIRO - O pianista, compositor e cantor Johnny Alf fará 80 anos no dia 19 próximo. Se todos os artistas que ele influenciou se dessem as mãos, a corrente humana iria de Vila Isabel, na zona norte do Rio, onde nasceu, em 1929, a Santo André, no ABC paulista, onde mora há dois anos, numa casa de repouso, desde que se submeteu a uma cirurgia e a um longo tratamento.Exceto por alguns shows promovidos por seus fãs -Leny Andrade, Alayde Costa, Emilio Santiago, Cibele Codonho-, não se sabe de homenagens à altura da sua importância. Neste aniversário, ele mereceria um ciclo inteiro de espetáculos reunindo músicos de sua turma (ainda há muitos na praça) e das gerações mais novas, reconstruindo sua obra em vários contextos: orquestra, pequeno conjunto, piano solo, vozes, gafieira, jam session.Os museus da Imagem e do Som do Rio e de São Paulo promoveriam palestras e debates sobre o estado de coisas na música popular quando ele apareceu ao piano de uma boate carioca em 1952 e de como, pouco depois, tivemos a bossa nova. O próprio Johnny gravaria um extenso depoimento para esses museus. Uma TV produziria um especial a seu respeito. Uma editora lançaria seu songbook. E seus discos, sempre difíceis de encontrar, seriam relançados. Mas não há nada disso programado.Johnny não tem aposentadoria nem plano de saúde. Vive de uma pequena poupança e dos caraminguás de seus direitos autorais -e olhe que ele é o autor dos sambas "Rapaz de Bem" e "Fim de Semana em Eldorado", do baião "Céu e Mar", dos sambas-canção "O Que é Amar" e "Eu e a Brisa" e de muitos outros standards da música brasileira. Os 80 anos de Johnny começam daqui a alguns dias e levarão um ano para se completar. Ainda há tempo para homenageá-lo. De preferência, com ele ao piano.

(Folha de São Paulo)

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Vem aí!!!


Nos próximos programas passaremos a exibir músicas deste album, de um grupo que recentemente descobri. O som deles é sensacional. Fui pesquisar e achei esse artigo falando deles:


Convergência de Virtuosos do Jazz

Grupo de jazz Mallavoodoo lança Soma, álbum que devolve a coesão de uma obra que reúne habilidades de seus integrantes
Em 2001, o grupo de jazz Mallavoodoo comemorou cinco anos de existência com o lançamento do seu primeiro álbum, O inverno e a garça. Agora, aos 10 anos o quarteto chega a seu segundo CD, Soma, também independente. O lançamento ocorre hoje dentro da programação da Semana da música do Conservatório Pernambucano de Música.
O evento do CPM, que tem início ás 17h, conta ainda com as apresentações de Noise Viola, Anynote e Contrabanda. O Mallavoodoo faz o encerramento, a partir das 19h30.
Formado por Thales Silveira (contrabaixos acústico e elétrico), Mário Lobo (teclados e saxofone), Alexandre Bicudo (violões e guitarras) e Misael Barros (bateria e percussão), o Mallavoodoo faz um jazz contemporâneo marcado pela fusão. Apesar de sofrer influência dos ritmos regionais, contudo, seus integrantes conseguem um resultado mais próximo do conceito universal do gênero.
Para músicos virtuosos que são, uma década de união dos membros originais – Thales, Mário e Bicudo – faz com que esse novo trabalho demonstre ainda mais segurança e consistência. Apesar de recente formação, Misael – que substitui o não menos talentoso Ebel Perrelli, agora envolvido em outros projetos – é igualmente experiente e versátil na cena musical recifense e parece ter se adaptado bem ao conceito e à metodologia do grupo, que prima pela disciplina e perfeccionismo.
Soma, titulo do CD, é também a exposição de uma característica, que já havia no primeiro álbum e que agora aparece mais explícita. A exemplo do primogênito, este segundo possui nove composições individuais dos membros-fundadores – cada qual arranjada por seu autor – nas quais eles demonstram o melhor da aptidão musical individual. O décimo e último tema do disco repete o processo da faixa final do CD anterior, composta em conjunto, desta vez, pelo trio Thales-Mário-Bicudo. Juntos, os dez temas mais uma vez formam uma unidade ímpar, um dos motivos pelos quais o álbum foi batizado de Soma (as outras razões passam por referências literárias e espiritualistas).
Mais uma vez, ainda, os autores voltam a mostrar versatilidade na execução de tipos diferentes de seus instrumentos. Thales com contrabaixos acústicos e elétricos – fretless (sem traste) e Fodera de seis cordas; Mário com teclados e sax soprano; Bicudo com guitarras e violões com cordas de aço e de náilon; e Misael com bateria e percussão.
Apesar de ficar pronto apenas agora, o projeto Soma já tem três anos. Desde então, Thales que assina a produção, só conseguiu viabilizá-lo em 2005, quando o trabalho foi aprovado pelo Sistema de Incentivo à Cultura de Recife. Com apoio cultural da empresa Cidade do Recife Transportes S.A. (CRT), o disco foi gravado no estúdio Via Som e masterizado por Ricardo Garcia no Magic Master, no Rio de Janeiro. Sai com tiragem inicial de mil cópias.


Por: Marcos ToledoJornal do Commércio - Caderno C - Música

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Cena de jazz no Vale

Os bons espaços pra música ao vivo na nossa região são raros.
Há bares com música ao vivo, mas geralmente o que se encontra são ambientes focados em rock e pop e, em outros casos, MPB.
A pergunta que eu sempre faço é: há lugares que tocam jazz? Blues? Bossa Nova? Sabemos que São Paulo tem uma intensa movimentação em torno do jazz, mas o mesmo parece não ocorrer por aqui. Talvez falte até mesmo um espaço adequado. O Vale é pobre em casas de espetáculos e a música fica circunscrita aos ginásios esportivos (shows de grupos/artistas mais populares) e a bares e/ou restaurantes que abrem espaço para a música.
Uma das raras exceções é o SESC. Volta e meia uma de suas unidades aqui na região traz bons espetáculos, com espaços adequados e bom som. Mas parece ser só...
E deve haver bons músicos que se dedicam ao jazz e a bossa nova por aqui. Ou não?!
Manifestem-se.

Lançamento

No próximo dia 23 de junho, Kurt Elling, lançará o álbum “Dedicated To You: Kurt Elling Sings The Music Of Coltrane And Hartman”, seu segundo álbum pela Concord Jazz. A gravação feita ao vivo ocorreu em Janeiro deste ano em Manhattan como parte da série “Songbook” de canções norte-americanas do Lincoln Center. As doze faixas apresentam o saxofonista Ernie Watts , “The Laurence Hobgood Trio” e o quarteto de cordas ETHEL.
O novo projeto de Elling começou em sua cidade natal “como uma ideia sugerida pelos meus amigos do Chicago Jazz Festival”, ele afirmou. “Eles me telefonaram e perguntaram-me se eu poderia trabalhar o material de John Coltrane/Johnny Hartman para um projeto que eles tinham. Fiquei feliz pela ideia , mas não me interessou simplesmente reiterar o material já existente. Assim, questionei se poderia fazer ao meu modo”.
O programa passou por várias fases, mas um aspecto era consistente : O desejo de Elling utilizar um quarteto de cordas , primeiro com um baixo acústico e depois com um trio de jazz completo liderado por Hobgood, seu antigo companheiro musical, pianista, que , também , é autor da maioria dos arranjos. Elling convocou Ernie Watts para atuar no saxofone e o quarteto ETHEL, e o grupo passou a excursionar com o projeto. A resposta para o programa foi maravilhosa e Kurt decidiu gravá-lo ao vivo em Nova York no “Allen Room” no Lincoln Center.O disco inicia com uma interpretação introdutória de “All Or Nothing At All,” onde a interconexão entre o vocal de Elling e o saxofone de Watt referencia imediatamente o original de Coltrane/Hartman . Enquanto as inovadoras interpretações das canções tais como “Autumn Serenade” , “Nancy With the Laughing Face” e “You Are Too Beautiful” são exemplos definitivos de como se mantém a essência verdadeira de uma canção.“Quando você ouve aqueles grandes mestres , como Coltrane, e imagina o incrível presente que Deus deu para aquelas pessoas , não há exagero em enfatizar a importância deles para o mundo do jazz, do mundo em geral. E nós tivemos mais consciência deste fato quando realizamos o trabalho”, declarou Elling .

Fonte : Downbeat

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Chet Baker, um jazzista com aura de popstar


Angústia, drogas e dor misturadas a canções de amor e um belo rostinho que fez diversas moçoilas suspirarem: eis o universo de Chet Baker, um jazzista com aura de popstar. Sua trajetória, envolta numa boa dose de mistério, ainda hoje fascina fãs de jazz de todo o mundo.O trompetista e cantor estadunidense passou grande parte de seus 58 anos injetando quantidades absurdas de heroína, roubando os amigos para sustentar o vício e até mesmo batendo na mãe. Mas fascinou multidões e emplacou sucessos sublimes, como My Funny Valentine, Let’s Get Lost, All The Things You Are, I’ll Remember April e These Foolish Things.Chet Baker e o trompete formaram uma parceria tão intrínseca que um parecia extensão do outro. O mais intrigante é que esta relação siamesa começou porque, aos 12 anos, o pequeno Chet não conseguia tocar o trombone de vara dado por seu pai, Chesney Baker, um violonista frustrado que foi obrigado a trocar a música por qualquer trabalho manual para garantir a sobrevivência da família durante a Recessão de 1929.Aos 16 anos, em plena II Guerra, Chet se alistou no Exército e foi enviado para Berlim, onde começou a tocar na 298th Army Band, onde assumiu o posto de primeiro trompete. Se quando tocava no colégio tinha como parâmetro o jazz tradicional, em Berlim Chet conheceu o bebop de Dizzy Gillespie. A partir de então, suas referências passaram a ser trompetistas mais jovens e inovadores, como Miles Davis e Fats Navarro.Desligou-se do serviço militar em 1948, e matriculou-se no El Camino College, em Los Angeles, onde estudou teoria e harmonia enquanto tocava em clubes de jazz. No entanto, acabou abandonando os estudos no meio do segundo ano e voltou para o Exército, onde se tornou membro da Sixth Army Band, no Presídio de São Francisco. Chet tocava o dia inteiro com a banda do regimento, dormia um pouco à noite, durante a madrugada freqüentava clubes de jazz – onde pôde conhecer mais a fundo a cena jazzística do norte da Califórnia – e, pela manhã, voltava aos ensaios com a banda. Após conseguir o desligamento do Exército, através de um atestado de incapacidade para a vida militar, Chet ficou livre para se tornar um músico profissional de jazz.A princípio, não foi nada fácil. As coisas só mudaram de rumo na primavera de 1952, quando ele foi escolhido em uma audição para tocar com Charlie Parker em uma turnê na Costa Oeste. Baker fez seu debut com o consagrado saxofonista no Tiffany Club, em Los Angeles. O Bird definia o trabalho de Chet como "puro e simples". Esta espécie de "bênção" fez com que Chet conquistasse fama instantânea e rendeu grande reconhecimento aos trabalhos posteriores, como a participação no Gerry Mulligan Quartet, gravações com Art Pepper e Birdland All-Stars (dentre outros), a formação de seu próprio quarteto (que começou com Russ Freeman no piano, Red Mitchell no baixo e Bobby White na bateria) e, até mesmo, o lançamento do álbum Chet Baker Sings, com canções de tom romântico na voz do próprio trompetista. Seus álbuns são repletos de sentimento, tragédia, angústia e beleza.Baker viciou-se em heroína na década de 1950, mas seus hábitos só começaram a interferir em sua carreira na década de 1960. Em meio a prisões, deportações e um espancamento em San Francisco no verão de 1966, ele parou de tocar nos anos 1970, fazendo apenas eventuais participações especiais, como na gravação da canção Shipbuilding, de Elvis Costello, em protesto à Guerra das Malvinas em 1983.Em 1987, o fotógrafo e cineasta Bruce Weber fez um documentário a respeito de Chet. No ano seguinte, Baker foi encontrado morto na calçada do hotel em que estava hospedado, em Amsterdã, depois de consumir heroína e cocaína. O filme de Weber, Let's Get Lost, que estreou no outono de 1988, foi aclamado pela crítica e recebeu uma indicação ao Oscar.Muitos dizem que Chet foi apenas um bom trompetista, o que não deixa de ser verdade. O jazz é cheio de trompetistas com mais pegada, que tocam pesado... O que fez dele um grande sucesso foi sua capacidade de mexer com as pessoas: vinte anos após sua morte, suas músicas continuam sendo regravadas e aparecendo freqüentemente em filmes e comerciais.


Texto publicado originalmente no Cultura & Música

Programa 100

Foi ao ar no domingo passado o programa de número 100 do Bossa, Jazz&Cia. Um marco legal. Não esperava que o programa tivesse vida tão longa na FM Unitau. Mas esta é uma das vantagens de poder contar com uma rádio educativa: não ter compromisso com grandes audiências e exercitar uma programação eclética e de qualidade.
E por uma feliz coincidência, estava em São paulo no final de semana que passou e pude ouvir sábado a noite (antes de retornar a Taubaté no domingo)pela Eldorado FM, o Jazzmasters que, infelizmente, não é mais exibido aqui pela Band Vale FM. E eles estvam comemorando 05 anos de programa. Fiquei feliz com a coincidência: 100 edições do Bossa, Jazz&Cia no mesmo fim de semana em que o JazzMasters completava 05 anos... DEMAIS!!!
A linha dos dois programas é um pouco diferente, mas sempre fui fã de carteirinha do JazzMasters e, de certo modo, eles inspiraram a criação do meu programa.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Música de graça!?

Parece que a indústria da música caminha para a gratuidade. Pelo menos para o consumidor final. Em tempos de mundo digital, pagar por música ficou algo meio fora de contexto.
Como as gravadoras, os grandes selos estão lidando com isso? Bom, foi preciso ir ao fundo do poço, praticamente, para entender que não adiantava mais ficar agarrado a um modelo exaurido.
Então, várias novas idéias estão surgindo. Desde pagar apenas pela faixa que você quer e não pelo disco ou álbum todo, até não pagar nada, mas de maneira legal e ética, como no site da Trama. Nele, cada vez que você baixa música ou álbum, um patrocinador paga ao artista.
Outra ferramenta que está sendo bastante utilizada pela indústria da música é a venda de canções e até cd's inteiros para as operadoras de celular e também para os fabricantes de aprelhos. Além, é claro, da possibilidade do usuário da telefonia baixar músias para seu aparelho pagando por elas.
Tudo muito diferente do cenário que conheciamos tempos atrás. Epoca difícil para a música? Sim e não. Em tempos difíceis é que aparecem soluções brilhantes e novas oportunidades . E elas estão surgindo! Este novo cenário acaba por ser um tanto mais democrático que o anterior, no qual a indústria determinava quem era sucesso ou não. Quem gravava e era distribuido ou não. E, infelizmente, isto vinha contribuindo para um rápido empobrecimento da cena musical brasileira. Agora, em tempos de orkut, myspace e facebook, artistas sem apoio das gravadoras e/ou selos têm oportunidade de colocar seu trabalho para o julgamento do público. E vários deles já viraram sucesso.
É bom se moldar aos novos tempos, pois com a ampliação do acesso à internet no Brasil, o aumento do número de pessoas conectadas via banda larga e o hábito crescente das novas gerações de utilizar a internet constantemente, a coisa vai piorar... ou melhorar?!
Particularmete, apesar de ser da época ainda do vinil e de ter experimentado a deliciosa sensação de ficar longos minutos escolhendo um disco numa loja, sou fã desta nova era.
E vocês???

Bom fim de semana!!!
Domingo tem Bossa, Jazz&Cia pela FM UNitau. Sempre a partir das 19h00.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Livro sobre João


Este merece atenção. E é mais uma boa contribuição da Folha de S.Paulo para a música brasileira.

"João Gilberto"
Autor: Zuza Homem de Mello
Editora: Publifolha
Páginas: 128
Quanto: R$ 18,90
Onde comprar: nas principais livrarias, pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Publifolha

Pós-feriado...

Todo mundo parece meio de ressaca após o feriadão da Páscoa. Não aquela ressaca ruim, mas aquela que demonstra claramente a dificuldade para retomar o ritmo das atividades normais de nosso dia-a-dia.
Eu me isolei nas montanhas com um monte de CDs e tirei o atraso: ouvi muita música boa. E sem muitas restrições: samba, bossa nova, jazz, música erudita, mpb, pop e blues.
Estou renovado e pronto para editar novas edições do programa. Aliás, vem aí o programa de número 100.
Uma boa semana a todos!!!

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Esse eu vi!


Eu assisti a este show pela TV. Foi em 1981. Bem depois, (ano passado ou retrasado) achei o CD para vender e comprei. Não me lembro bem se foi numa liquidação das Lojas Americanas ou se pelo Submarino. O fato é que paguei barato.


Há poucos dias estava ouvindo novamente e resolvi postar alguma coisa sobre ele por aqui.


O álbum é o registro de áudio do show exibido pela Rede Globo de Televisão. Traz duas curiosodades: João Gilberto cantando Menino do Rio numa interpretação toda sua; e Bebel Gilberto, ainda menina e ainda sem ser a cantora de expressão e sucesso internacional que é hoje, cantando com o pai.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Espaço 2

E por falar em espaço para boa música, se você faz jazz, bossa nova, música brasileira, R&B, soul e etc, pode mandar suas gravações em mp3 para o seguinte endereço: bossajazzecia@bol.com.br.
caso tenha um cd você pode deixá-lo na portaria da FM Unitau - Avenida do Povo, 700 - aos cuidados do Bossa, Jazz&Cia - Josué Brazil.
Vamos ouvir e analisar seu trabalho e, caso ele seja bacana mesmo, vamos executá-lo no Bossa, Jazz&Cia, com sua devida autorização, é óbvio.
Então saia da toca e mostre seu trabalho.

Espaço...

Impressionante como boa música encontra cada vez menos espaço nas chamadas mídias convencionais.
O que ouvimos sendo executado em rádio é sempre, na maioria dos casos, de qualidade bastante duvidosa. Para aparecer em programas de TV parece que o compromisso do grupo ou do artista deve ser com a mesmice, a baixa qualidade musical, a repetição de fórmulas e uma busca insana para ser uma celebridade, e não um artista.
A boa música ainda existe. Está por aí, no My Space, em comunidades no Orkut, em Blogs (muitos sofrendo perseguição) e em outros meios "alternativos" (detesto esta expressão, mas enfim...).
Houve um tempo em que música brasileira de qualidade era um produto viável, vendável e de destaque na imprensa. O que aconteceu?
Talvez a silenciosa e poderosa ocupação de espaços "menores" nas mídias digitais seja a nossa redenção.
Louve-se aqui um ou outro espaço em veículos mais tradicionais, nas TVs Educativas e em alguns canais de TV paga. Mas é pouco.
E o talento e a musicalidade enormes do brasileiro dá lugar a uma música que não lhe faz justiça.
É hora de música de qualidade já!!! É hora de reeducarmos os ouvidos das novas gerações.

O que você acha???

terça-feira, 31 de março de 2009

SEGUNDA EDIÇÃO DO BRIDGESTONE MUSIC FESTIVAL EM MAIO



"Aprovado pelo público paulistano, que lotou suas disputadas três noites no ano passado, o Bridgestone Music Festival retorna ao Citibank Hall, de 14 a 16 de maio, com mais atrações musicais inéditas no país. O Bridgestone Music oferece duas atrações musicais por noite, o chamado double bill (programa duplo), formato semelhante ao de alguns dos mais charmosos festivais europeus, como os de Marciac e Vienne, na França.O festival foi muito bem recebido, avalia o produtor e diretor artístico Toy Lima, que criou e dirigiu outros festivais de sucesso no passado, como o Chivas Jazz e o Heineken Concerts. Notamos que São Paulo estava um tanto carente de shows com um perfil voltado para a faixa mais adulta do público. Essas pessoas conheceram festivais similares na Europa, por exemplo, mas não encontravam um correspondente no Brasil. A maior surpresa foi ver em nossa platéia um grande número de jovens interessados em música de alta qualidade.50 anos de Kind of BlueA world music continuará na pauta das próximas edições, explica Lima. Optamos por um ambiente sonoro mais jazzístico, nesta edição, para atender a demanda do público interessado na comemoração dos 50 anos da gravação do álbum Kind of Blue, de Miles Davis, um marco na história do jazz e da música popular universal, que será apresentada nas noites de 14 e 15 de maio por Jimmy Cobb e a “So What Band”.Já na noite de 16 de maio permanece o conceito original de criar conexões entre diferentes gêneros musicais, observa o diretor do festival. Nessa noite dedicada à soul music, teremos um line-up que mostra bem esse conceito em nossas apresentações. Traremos da Europa a jovem dupla Tokunbo Akinro & Morten Klein, cantora nigeriana e saxofonista alemão que comandam a banda de jazz e soul Tok Tok Tok, para dividir a noite com a norte-americana Bettye LaVette, estrela consagrada da soul music que vai estrear em palcos brasileiros.Astros do Jazz e Soul Inéditos no BrasilComentando o elenco da nova edição do festival, Toy Lima chama atenção para as presenças de alguns dos músicos de jazz mais elogiados pela crítica especializada, nos últimos anos. Um deles é Jeremy Pelt, eleito melhor astro do trompete em ascensão pelos críticos da revista Down Beat, durante cinco anos seguidos. No ano passado, a mesma publicação também premiou o jovem Robert Glasper como melhor astro do piano em ascensão.Muito bem sucedidas também são as carreiras de Wallace Roney (trompete), Larry Willis (piano), Buster Williams (baixo), Javon Jackson (sax tenor) e Vincent Herring (sax alto). Estes brilhantes instrumentistas, todos solistas e com vários discos solos gravados, estarão ao lado do veterano baterista e líder Jimmy Cobb, para relembrar os conhecidos temas de Kind of Blue, o disco de jazz mais apreciado até os dias de hoje.Procuramos trazer shows de artistas consagrados de diversas partes do mundo, mas que ainda não se apresentaram no Brasil, comenta o gerente de marketing da Bridgestone, Márcio Furlan, explicitando alguns dos princípios que orientam a escolha do elenco do evento. O Bridgestone Music Festival busca aproximar de um público exigente a qualidade musical de gêneros diversos, como o jazz, o soul, o blues ou a world music, privilegiando o ineditismo de suas atrações nos palcos brasileiros, conclui, admitindo que existe a possibilidade de que o festival seja estendido ao Rio de Janeiro e a Buenos Aires, no próximo ano.Programação14/05 - 21h30.Robert Glasper Trio.Jimmy Cobb & The So What Band: Miles Davis’ Kind of Blue @ 50(Wallace Roney, Vicent Herring, Javon Jackson, Larry Willis e Buster Williams)15/05 - 21h30.René Marie Quartet & Jeremy Pelt.Jimmy Cobb & The So What Band: Miles Davis’ Kind of Blue @ 50 (Wallace Roney, Vicent Herring, Javon Jackson, Larry Willis e Buster Williams)16/05 - 21h30.Tokunbo Akinro & Morten KleinTok Tok Tok Soul Band.Bettye LaVette Quintet ".
Texto de divulgação.


Fonte: Sojazz

Agora sim!

Depois de uma pequena ausência estamos de volta aqui. sabe como é semana de aniversário...
Nesta sexta feira gravaremos o programa de número cem. Será um programa apenas com faixas inéditas, nunca executadas no programa antes. Vários artistas e álbuns também inéditos serão executados.
Estamos coletando material novo só para esta edição do Bossa, Jazz &Cia.
Em breve ele irá ao ar! Vai valer a pena ouvir!!!

sexta-feira, 20 de março de 2009

Show de Diana Krall


Diana Krall (na foto), a premiada vocalista, dará um concerto gratuito em Nova York com o seu quarteto—Anthony Wilson, Jeff Hamilton e Robert Hurst— e uma orquestra com 30 componentes regida por Alan Broadbent. A apresentação ocorrerá no próximo dia 31 de Março , às 13h, no jardim de inverno do “World Financial”.Diana Krall apresentará canções do seu novo álbum, “Quiet Nights”, que estará disponível para compra no site da "Barnes and Noble". O disco estará sendo lançado, naquele dia, pela Verve Records.
Fonte : JazzTimes / Jeff Tamarkin

Domingo tem mais música boa!


O final de semana já tá aí!

E domingo tem mais um programa inédito.

Mais novidades e mais música de qualidade a partir da 19h00, pela FM Unitau.

quinta-feira, 19 de março de 2009

O Som do Jazz & Andréa Moraes Manson - Infinita Bossa (2008)


Este álbum gravado no ano passado é muito bom. A intérprete tem uma belíssima voz e a parte instrumental é ótima. O nome do trabalho é "Infinita Bossa". Um disco que vale a pena ser ouvido com atenção e prazer da primeira a última faixa.

Colocaremos algumas faixas desse trabalho já no centésimo programa, junto com várias outras inéditas.

É a bossa nova mais viva do que nunca! Infinita!

terça-feira, 17 de março de 2009

Vem aí!!!


Outra artista que passará a fazer parte de nosso acervo e que, portanto, terá músicas executadas no programa. Vamos conhecr um pouquinho de:


Emilie-Claire Barlow

É canadense e cantora de jazz, além de atriz. Ela começou sua carreira com sete anos de idade, gravando jingles para televisão e rádio. Ganhou o prêmio"Vocalista Feminina do Ano" no 2008 National Jazz Awards.

Grava com frequência clássicos de Bossa Nova (alguns em português) e tem uma voz bastante afinada e extremamente correta.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Número 100


Em breve irá ao ar o programa de número 100. A centésima edição do Bossa, Jazz&Cia pela FM UNITAU. Estamos preparando algo de diferente para marcar e comemorar este número. Continuem ouvindo e acompanhando o blog para saber novidades.

Uma grande semana a todos!!!

quinta-feira, 12 de março de 2009

Mais uma descoberta


Tem muita música boa e muito artista talentoso nesse Brasil de tamanho enorme. Graças a Deus agora existe o MySpace para dar voz a estes talentos, já que as rádios brasileiras e as gravadoras deixaram de lado o papel de colocar gente nova em contato com o grande público.

O texto eu literalmente dei control c control v do My Space. Desculpe o plágio, mas mais vale a divulgação. Música brasileira misturada com música eletrônica: demais!!!


Vejam só:



Sobre Jubah Electro GroOve
Na metade dos anos 80, influenciado por bandas do rock nacional e também por Tim Maia e Jorge Benjor, o divinopolitano Jubah começou seus primeiros projetos musicais. Tocou em bares, bandas de baile, festivais de música independente, trabalhou com publicidade produzindo jingles. Em 1998 lançou pela gravadora holandesa Roadrunner seu primeiro cd autoral “Jubarba”. Neste período trabalhou por dois anos em São Paulo onde emplacou dois vídeos clipes na MTV, e uma temporada de oito meses no Blem Blem, conceituada casa de shows da cena musical paulistana. De volta a Minas, em 2001 produziu seu segundo cd, “Preto e Branco é mais barato”. Fez shows por todo Estado e veiculou sua música em várias rádios do interior e da Capital. Em 2003 foi o ano em que o músico completou dez anos de carreira lançando mais um cd. O disco foi gravado ao vivo na boate Girus de Pará de Minas, onde Jubah registrou além de suas músicas, releituras de Tim Maia, Bob Marley e James Brown. Em 2004 , junto com o parceiro Heraldo Amaral, montou a banda “Os Caras” gravando mais um cd com composições próprias. Este projeto teve, em 2005, o reconhecimento do Festival “Comida di Buteco” que adotou “Os Caras” para tocar em todas as etapas do evento, inclusive em São Paulo onde abriram os shows de Maria Rita e Paulinho da Viola. Em 2006 participaram também do projeto musical “Stereoteca” onde tiveram como convidado o compositor belorizontino Vander Lee. Em 2008 produziu mais um disco, agora com um novo parceiro, o poeta Lysias Enio, compositor carioca gravado por vários medalhões da MPB como Nana Cayme, Djavan, João Bosco, Maysa, Nara Leão, Gal Costa e João Donato. Neste cd, Jubah navega na fina flor do samba e da bossa nova, com oito músicas inéditas e três regravações do próprio Lysias. O cd intitulado “O Jogo”, previsto para ser lançado no primeiro semestre de 2009, tem a participação de João Donato em duas canções. Continua em turnê com seus projetos Jubah Sambossa e Jubah Eletro Groove . Ambos tem o samba e a bossa nova como elemento fundamental. O primeiro no melhor estilo banquinho e violão mostra releituras de clássicos do samba e da bossa, já o Eletro Groove mistura tudo isso a ritmos eletrônicos como dance, house, lounge e drum and bass. Da energia do groove... surge o violão, envenenado nos pedais.. e o baixo segura a onda.. e a onda se difundi no universo ::: Juba, D4n e The Gel.. esse é o Jubah! electro groove Aos sons de Jorge Ben, Seu Jorge, o Rappa, Vinícius de Morais, Bob Marley, Caetano, Gilberto Gil, Roberto Carlos e outros... fazemos nossas versões com bases eletrônicas, efeitos, scracth... somando violões e baixo.. e os vocais de Juliano (Jubah)... dando um ar diferente e pessoal nas versões apresentadas. Por ser um projeto basicamente experimental, é bem aceito pelo público onde a banda se apresenta.

terça-feira, 10 de março de 2009

Novos compositores e intérpretes


Descobri esse pessoal através de um post na comunidade Bossa Nova do orkut. E fui conferir no My Space. E gostei pra caramba. O trabalho musical deles é excelente. Aí entrei no site e tomei a liberdade de baixar o texto que informa sobre o trabalho do duo. Os caras são de Curitiba. Segue o texto:


Música para se ouvir em silêncio.

FelixBravo é um núcleo de composição de música brasileira, formado por dois jovens compositores, João FELIX e Bernardo BRAVO. Os músicos, que trabalham juntos há mais de seis anos em Curitiba, versam em suas composições sobre o lirismo cotidiano e universal, as relações entre os jovens e o seu meio entrelaçando melodias sofisticadas a letras de sutileza poética. Utilizam todo o arsenal da cultura brasileira para criar um novo contexto musical, regado a sons diferenciados e letras compostas com suavidade e amor à arte, à literatura e às vivências pessoais. O duo absorve ainda influências de músicas eruditas, passeando pelo jazz americano até os exóticos ritmos africanos.
Os compositores e artistas desse projeto procuram trazer em seu trabalho uma revalorização da estética musical e plástica da sonoridade brasileira. Para expor suas obras de arte com qualidade estética, o grupo une suas melodias à criação de cenários e figurinos especiais para os shows.
O duo possui um CD de seis músicas já gravado que pode ser baixado, junto com um encarte de origami, no site da banda e está trabalhando em seu segundo disco de estúdio que está previsto para a metade de 2009. Nas gravações e apresentações ao vivo o núcleo recebe o acompanhamento de músicos profissionais, como pianistas, percussionistas, baixistas e violonistas, na execução das músicas.

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