Fredrika Stahl está longe de ser apenas mais um rosto bonito no meio musical, a jovem cantora tem talento de sobra e vem sendo reconhecida mundialmente por seu trabalho.
Nascida em Estocolmo na Suécia, a jovem de apenas 25 anos já coleciona em sua carreira dois álbuns, o primeiro “A Fraction of You”(2007) e “Tributaries” (2008), ambos receberam elogios da crítica especializada, afinal não é pra menos, a qualidade é evidente. Fredrika além de cantora, é compositora e também toca piano e violão. Na Europa é conhecida como uma cantora pop, porém a influência do jazz em suas músicas é clara.
O primeiro álbum é a prova disso, tem uma pegada jazzistica bem tradicional. Já no álbum “Tributaries” a cantora está musicalmente mais madura e percorre com elegância e sofisticação através do pop , porém sempre aliado ao jazz. Outro ponto que deve ser destacado é o uso da guitarra, que nesse álbum está bem percepetivel em relação ao seu primeiro trabalho.
A cantora conta com um time de músicos de primeira, entre violinos, trompete, trombone, acordeão e outros instrumentos, destaque para o guitarrista sueco Andres Oberg e o pianista japonês Hiro Morozumi, ambos tiveram uma participação decisiva no álbum.
Em relação as músicas, todas são de extremo bom gosto, ao ouvi-las não parece que uma jovem de apenas 25 anos seja capaz de tamanha ousadia. “Monumental Mismatch” é a faixa de abertura e soa diferente de todas as outras, principalmente por ser um tipo de jazz orquestrado. “So High” traz um som mais despojado e voltado para o pop, Fredrika toca piano e encanta com sua voz impecável. É uma música grudenta. “Pourquoi Pas Moi?” é sofisticada e soa a perfeição, começa com uma introdução feita por Pascal Pallisco no acordeão e que é acompanhado pelo violino, a música é cantada em francês. “Irreplaceable” mostra justamente o que eu disse anteriormente, o uso da guitarra e claro, a pegada pop. “I'Ll Win Your Heart” é uma das melhores faixas do álbum, uma balada pop que impressiona pela qualidade, claro, a voz de Fredrika dita o rítimo.
Fonte: Blog Jazz e Rock